Esta é a nota escrita por nosso camarada Rafael Saldanha, do movimento JUNTOS, sobre a greve dos professores e agora, dos estudantes, da Universidade Federal do Pará.
Rafael Sadanha*
Os docentes de mais de 40 Universidades federais, incluindo a UFPA, estão em greve! Essa medida legítima é um contra ataque ao governo que nos últimos 9 anos destrata os servidores públicos da área da educação.
Com sensibilidade fica simples compreender o porquê da greve docente. Os salários estão defasados e o Plano de Carreira da categoria, a cada governo de plantão que por Brasília passa, vem sendo desmontado. Quando o assunto são as condições de trabalho em cada Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) a situação é ainda pior: através do irresponsável Programa REUNI, mais vagas e cursos foram criados sem contratação de novos professores e construção de infraestrutura adequada. O sucateamento do ambiente acadêmico não é coisa do tempo do FHC, ao contrário, segue atual.
No Brasil sabe-se que a educação não é a única social abandonada. Saúde, Cultura, Transporte, Habitação, Lazer e Juventude, Saneamento, Direitos Humanos dentre outros também recebem a mesma desatenção. A justificativa invasiva dos governantes para limitar os investimentos sociais é o risco da crise internacional que quebra a Europa e ameaça atingir a China. Mas por que bancos e fortes grupos econômicos que operam no Brasil seguem tendo privilégios, benesses fiscais e repasses de recursos públicos de maneira desenfreada? Afinal, para quem governa a primeira mulher presidenta do país?
Apenas o enfretamento dos trabalhadores e a solidariedade da juventude garantirá a mudança no funcionamento do Poder brasileiro. Como afirmou o Prof. Dr. José Alves Jr. (UFPA), “A greve segue sendo o caminho”. Caminho este que não podemos hesitar em percorrer em busca de outro futuro!
Os professores pararam as aulas. E nós, vamos ficar PARADOS? Certos de que as condições de trabalho dos nossos professores são as nossas condições de aprendizagem, devemos estar lado a lado com eles nessa luta por dignidade e qualidade de trabalho. Ocupar a Universidade e debater a realidade, propor soluções e exigir alteração na lógica com se governa o Brasil, defender um novo trato para a educação, a fim de que não só professores e alunos ganhem, mas todo o povo, é o que nos cabe nesse momento.
Na terça (29/05), ocorreu a assembleia geral dos estudantes da UFPA onde estavam presentes 220 pessoas. Foi aprovado o total apoio a greve docente, e nós discentes protocolamos um documento JUNTO À reitoria, para que esta cumpra nossas demandas. Estamos em estado de greve e mobilização permanente, nosso papel, daqui por diante, é articular e massificar o movimento grevista. Vamos todos juntos lutar por uma educação de qualidade e por condições dignas de assistência para os estudante. Sozinho somos um, juntos somos TODXS.
Os docentes de mais de 40 Universidades federais, incluindo a UFPA, estão em greve! Essa medida legítima é um contra ataque ao governo que nos últimos 9 anos destrata os servidores públicos da área da educação.
Com sensibilidade fica simples compreender o porquê da greve docente. Os salários estão defasados e o Plano de Carreira da categoria, a cada governo de plantão que por Brasília passa, vem sendo desmontado. Quando o assunto são as condições de trabalho em cada Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) a situação é ainda pior: através do irresponsável Programa REUNI, mais vagas e cursos foram criados sem contratação de novos professores e construção de infraestrutura adequada. O sucateamento do ambiente acadêmico não é coisa do tempo do FHC, ao contrário, segue atual.
No Brasil sabe-se que a educação não é a única social abandonada. Saúde, Cultura, Transporte, Habitação, Lazer e Juventude, Saneamento, Direitos Humanos dentre outros também recebem a mesma desatenção. A justificativa invasiva dos governantes para limitar os investimentos sociais é o risco da crise internacional que quebra a Europa e ameaça atingir a China. Mas por que bancos e fortes grupos econômicos que operam no Brasil seguem tendo privilégios, benesses fiscais e repasses de recursos públicos de maneira desenfreada? Afinal, para quem governa a primeira mulher presidenta do país?
Apenas o enfretamento dos trabalhadores e a solidariedade da juventude garantirá a mudança no funcionamento do Poder brasileiro. Como afirmou o Prof. Dr. José Alves Jr. (UFPA), “A greve segue sendo o caminho”. Caminho este que não podemos hesitar em percorrer em busca de outro futuro!
Os professores pararam as aulas. E nós, vamos ficar PARADOS? Certos de que as condições de trabalho dos nossos professores são as nossas condições de aprendizagem, devemos estar lado a lado com eles nessa luta por dignidade e qualidade de trabalho. Ocupar a Universidade e debater a realidade, propor soluções e exigir alteração na lógica com se governa o Brasil, defender um novo trato para a educação, a fim de que não só professores e alunos ganhem, mas todo o povo, é o que nos cabe nesse momento.
Na terça (29/05), ocorreu a assembleia geral dos estudantes da UFPA onde estavam presentes 220 pessoas. Foi aprovado o total apoio a greve docente, e nós discentes protocolamos um documento JUNTO À reitoria, para que esta cumpra nossas demandas. Estamos em estado de greve e mobilização permanente, nosso papel, daqui por diante, é articular e massificar o movimento grevista. Vamos todos juntos lutar por uma educação de qualidade e por condições dignas de assistência para os estudante. Sozinho somos um, juntos somos TODXS.
Apoio à greve dos professores!
Dilma, a culpa é tua!
Se o presente é de luta, o futuro é nosso!
*Estudante de Letras Espanhol, coordenados geral do DCE-UFPA e militante do Juntos.