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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz pelo ano que chega!

Não posso dizer que o ano que a cada minuto vai ficando pra trás foi o melhor ano da minha vida, mas com certeza não foi 2010 o pior. Muita coisa triste, catástrofes naturais, desabamentos, incêndios, amigos e parentes falecidos. Sei que essa não é a maneira mais tradicional de deixar uma mensagem de fim de ano, mas quero deixar um registro de como de fato foi esse ano sob minha visão. Porém, muita coisa boa também aconteceu. Pessoas que nasceram e renasceram, vitórias políticas, pessoais, familiares. A certeza de que estamos no rumo certo é a sensação de que estamos vivos, caminhando rumo ao futuro e cumprindo com nosso dever.

Que bom sentir que o dever em 2010 foi cumprido, que crescemos e aprendemos muito, que amadurecemos, amamos, aprendemos a ganhar e a perder, aprendemos a respeitar, aprendemos a ser feliz mesmo com tudo que insiste em nos desanimar.

Quero desejar, então, que 2011 seja melhor, que não tenha muita coisa pra nos desanimar, mas que haja sim muita
paz, saúde, felicidade, sucesso, amor e muitas vitórias. Quero desejar um 2011 verdadeiramente único, marcante, com tudo que esperamos e que seja um ano de concretizarmos os nossos sonhos, o sonho de viver bem, o sonho de ser feliz, o sonho de nao ter que ver miséria, fome, pobreza... e alguém pode tá pensando que eu estou mais uma vez sonhando alto, e que bom que ainda temos a capacidade de sonhar e reconhecer sonhos, pois a felicidade nada mais é do que um grande sonho e pelo qual corremos atras sempre em nossas vidas. Então que nós possamos nesse momento sonhar com um amanhã feliz para todos que respiram o mesmo ar e pisam no mesmo solo que nós.

Viva 2011!!!
Viva o ANO NOVO!!!
Viva a Felicidade!!!
Viva o Amor!!!
Viva os nossos SONHOS!!!


Pedro Ivo Castro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Futebol é coisa de macho?

Coletivo Esporte e Lazer do PSOL

Recentemente o presidente da FIFA, Joseph Blatter, deu uma declaração que fez qualquer defensor dos Direitos Humanos ficar estupefatado! De acordo com o ilustríssimo mandante do futebol mundial, gays e lésbicas não deveriam ter relações sexuais durante a realização da Copa do Mundo de 2022, no Qatar. A fala de Blatter é inaceitável por vários motivos, destacamos dois.

Primeiro, porque o todo poderoso da FIFA usou da fala para tergiversar sobre a escolha do país árabe para sediar a Copa de 2022. O cerne da questão é o fato de o Qatar ser um dois muitos países, em sua maioria árabes e africanos, que tem leis que criminalizam a homossexualidade. Ser homossexual no Qatar é considerado crime passível de multa e prisão por 5 anos. Por isso, a escolha da FIFA deste país para ser sede da Copa do Mundo de 2022 é uma afronta aos Direitos Humanos. Mas nem a FIFA, nem a grande impressa deram repercussão ao caso. O Qatar ganha cada vez mais espaço no capitalismo contemporâneo e seus xeques e membros da família real, que controlam o estado e são a burguesia local, investem bilhões de dólares no futebol mundial, sendo donos de times como o Manchester City da Inglaterra ou patrocinando times como o Barcelona.

Segundo, porque com a declaração, o presidente da FIFA fez rodar o círculo que faz do esporte não uma prática social e emancipadora, mas, sim, um local em que os preconceitos são explicitados como algo natural, pois fazem parte do esporte, e em consequência não devem ser criticados, muito menos combatidos com seriedade.

As duas questões nos remetem à escalada cada vez maior da mercantilização do esporte, em especial o futebol. É o mercado que, em última instância, dita os rumos desse bem cultural e se houver contradição, como no caso do Qatar, entre Direitos Humanos e Mercado, o primeiro será relegado!

Daí vem à cabeça uma pergunta: Qual a função social do esporte nesse contexto? Ele que deveria educar, é utilizado como meio de reprodução de uma sociedade arcaica e conservadora e como disse o ex-jogador da NBA Jonh Amaechi, que se declarou homossexual em 2007, de uma “ignorância Neandertal”.

Nesse sentido, é deplorável a utilização de um elemento da cultura corporal na busca da alienação e na propagação de uma sociedade preconceituosa. E, senhor Blatter, seu pedido de desculpas feito dias depois da fala de pouco vale, pois, de novo, é um tergiversar. O essencial é que o futebol não pode ir contra o mercado e seus interesses e suas desculpas não tocam nesse ponto.

Atualmente é mais do que necessário dizer que o futebol até pode ser para macho! Mas também é para Mulheres, Gays, Negros, Brancos, Índios, Mestiços, enfim. Futebol é um bem cultural e de todos que queiram!

Por fim, a escolha do Qatar como sede da Copa só realça a urgente necessidade de leis internacionais que punam a criminalização da homossexualidade e os países que a praticam.

Para entrar neste grupo, envie um e-mail para psolesportelazer@googlegroups.com

sábado, 18 de dezembro de 2010

SENADORA MARINOR E DEPUTADO EDMILSON SÃO DIPLOMADOS PELO TRE-PA


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará diplomou ontem à noite os eleitos aos cargos de governador e vice-governador, senador, deputado federal e estadual do Estado, com exceção dos quatro deputados federais e oito estaduais eleitos pelo PMDB.

O grupo peemedebista não compareceu ao evento no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia para receber a diplomação um dia após a Justiça Eleitoral do Estado rejeitar - em um julgamento histórico pelo ineditismo - a ação movida pelo PMDB que pedia a realização de uma nova eleição para o Senado no Estado. O público não perdoou a falta: o deputado federal eleito Wladimir Costa, um dos peemedebistas que não foram à cerimônia, ao ter seu nome anunciado foi vaiado quando a platéia percebeu sua ausência.

A ausência dos eleitos pelo PMDB não comprometeu o evento. "É um direito que cada um tem de se manifestar, não tira o brilho da democracia. Eu gostaria que todos fossem diplomados para abraçar e parabenizar cada um deles", declarou o presidente do TRE, desembargador João Maroja. O procurador regional eleitoral, Daniel Avelino, preferiu não se manifestar sobre o não comparecimento dos peemedebistas.

Foram diplomados ontem o governador eleito Simão Jatene (PSDB) e seu vice, Helenilson Pontes (PPS), os senadores Marinor Brito (PSOL) e Flexa Ribeiro (PSDB), os quatro suplentes de senador, 13 deputados federais eleitos que compareceram à solenidade - dos 17 eleitos – e os 33 deputados estaduais - dos 41 eleitos. Os eleitos do PMDB que não compareceram deverão receber seus diplomas no TRE, sem cerimônia, em data ainda não definida.

A senadora eleita Marinor Brito (PSOL) e o deputado estadual eleito Edmilson Rodrigues (PSOL) foram muito aplaudidos ao receber seus diplomas. Marinor Brito disse que vai ampliar seu trabalho contra a violação de direitos, principalmente contra os crimes de pedofilia, e será incansável na luta em favor dos direitos humanos. Também participaram da diplomação o vice-governador do Pará, Odair Corrêa, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Rômulo Nunes, e o conselheiro nacional de Justiça, Milton Nobre.

Marinor Brito não escondia a alegria

No palco, todos vestiam preto, muito elegantes. Senadores, governador e vice-governador à esquerda, deputados federais e estaduais divididos entre os dois lados. Na noite em que a gestão tucana comemorava seu retorno ao poder, ninguém foi mais que comemorada que ela. Sim, Marinor Brito (PSOL), eleita à segunda vaga para o Senado, não escondia a alegria de estar ali em cima.

Ladeada pelo deputado estadual eleito Edmilson Rodrigues, seu colega de partido, e por seu mais novo parceiro de trabalho, Flexa Ribeiro (PSDB), o sorriso da, enfim, eleita, estava para rasgar o rosto.

Quando o cerimonialista começou a anunciar o nome dos eleitos, o público presente no Hangar não economizou nos assovios e elogios. Saiu o nome de Marinor e o auditório já deu a prévia: muitos aplausos e gritos de incentivo. Aliás, o auditório estava bastante ocupado. Pais, mães, esposos, filhos, parentes, amigos, assessores, coordenadores de campanha... Todos estavam lá, com caras de orgulho total ao anúncio do nome esperado.

Plateia mostra repúdio ao perceber ausentes

A plateia não se conteve nem na hora de demonstrar repúdio. Anunciados, os deputados federais eleitos Wlad Costa (PMDB) e Cláudio Puty (PT) receberam sonoras vaias da plateia. Puty teve que manter a postura. Wlad não compareceu ao evento. O primeiro a receber o diploma, e das mãos do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará (TRE-PA), João Maroja, foi o governador eleito Simão Jatene. Aplaudido de pé, ele era só sorrisos. A vibração por cada diplomado se repetia a cada anúncio. Na vez de Marinor, o barulho era ensurdecedor. "É Ficha Limpa, é pra mudar, é Marinor senadora do Pará!", gritava sua torcida.

Mais aplausos e torcidas, a platéia era mais animada que os diplomados. O deputado estadual Arnaldo Jordy (PPS) chegou a bocejar umas duas ou três vezes durante a solenidade. A tensão se deu depois do encerramento da cerimônia: todos queriam cumprimentar o tucano e o palco deu a impressão, para quem estava sobre ele, de que iria ceder. Os seguranças sofreram para tirar todos de lá.

Com informações do Portal ORM / Amazônia Jornal



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Afrânio Boppré é o novo presidente do PSOL

No último final de semana, 4 e 5 de dezembro, a reunião da Executiva Nacional do PSOL elegeu o novo presidente do partido. O nome escolhido por unanimidade foi Afrânio Boppré, economista e professor, que antes ocupava o cargo de secretário-geral. O PSOL estava sem presidente nacional desde 20 de outubro, quando Heloisa Helena renunciou ao cargo. “Lamentei muito a decisão dela, visto que é um quadro político importante da esquerda brasileira e teria muito ainda a colaborar”, disse ele.

Além da escolha do novo presidente, a reunião da executiva avaliou e debateu o cenário político brasileiro, que será enfrentado a partir de 2011 com Dilma na presidência. “O que vemos é um reforço da hegemonia burguesa no Brasil, que não questiona a ordem social capitalista. O novo governo estabeleceu um leque de alianças altamente conservadoras e os movimentos sociais precisarão se organiza mais, se mobilizar e ir para as ruas para garantir os direitos do povo”, alertou Afrânio.

Afrânio Boppré
Afrânio Boppré nasceu em 1960, em Florianópolis. Aos 19 anos, envolveu-se com o clima político da chamada Novembrada, protesto de populares e estudantes na Capital que exigia o fim da ditadura militar, e que obteve repercussão nacional. A partir daí, manteve intensa relação com a política.


Formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Durante o tempo em que esteve na universidade, foi presidente do Centro Acadêmico Livre do curso e participou da reconstrução da União Nacional dos Estudantes (Une). É também mestre em Geografia com concentração na área de desenvolvimento urbano.

A formação em Economia conduziu Afrânio ao trabalho no Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e ao estudo das questões que influenciam a realidade brasileira. É também professor.

No início dos anos 80, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores em Santa Catarina. Em 1990, disputou pela primeira vez um cargo político, concorrendo a deputado federal. Dois anos depois foi eleito vice-prefeito de Florianópolis pela coligação Frente Popular.

Nas eleições de 1996, candidatou-se a prefeito da Capital e chegou ao segundo turno. A experiência eleitoral motivou Afrânio a escrever o livro "Esperança Interrompida", no qual retrata os bastidores daquela eleição. Em 2004, Afrânio voltou a ser candidato a prefeito.

Exerceu dois mandatos como deputado estadual, de 2000 a 2006. Liderou a bancada petista em 2002 e 2003 na Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Em setembro de 2005, desligou-se do PT para filiar-se ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade).