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domingo, 25 de dezembro de 2011

O FICHA SUJA Jader Barbalho, tenta atingir Edmilson

O jornal Diário do Pará, de propriedade da família de Jader Barbalho, utilizou sua principal coluna de política (22.12) para desfechar mais um ataque contra o ex-prefeito e atual deputado estadual, Edmilson Rodrigues.

A nota intitulada "Ficha suja" tenta vincular a imagem de Edmilson a supostas irregularidades durante sua administração à frente da PMB (1997-2004).
A publicação de ataques dessa natureza - tal como nas outras vezes em que o mesmo veículo lançou mão de calúnia e difamação - sempre responde aos interesses político-eleitorais dos donos do jornal. Neste momento, trata-se de patrocinar uma espécie de vingança contra o PSOL diante do papel de protagonismo que o partido exerceu na luta pela validade da Lei da Ficha Limpa e em defesa do mandato da senadora Marinor Brito.
Sobre o conteúdo da nota, a assessoria jurídica do deputado Edmilson Rodrigues esclarece que já adotou todas as providências para excluí-lo das ações que tramitam na Justiça Federal, posto que sua gestão foi marcada pela mais estrita observância dos princípios da moralidade e do respeito ao patrimônio público. Ademais, os gestores de cada área e que ordenaram despesas objeto de questionamentos terão, no momento oportuno, possibilidade de demonstrar a lisura de todos os procedimentos realizados.
Finalmente, quanto à ilação de que tais processos poderiam resultar em inelegibilidade de Edmilson numa hipotética candidatura em 2012 fica evidente que os autores da nota pretendem apenas antecipar as baixarias e inverdades que costumam ser utilizadas às proximidades dos pleitos eleitorais.

Equipe do Blog Somos Todos Edmilson

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"Não será uma decisão antipopular e reacionária do STF que nos afastará da luta pela ética na política."


Nota do PSOL/Pará
MARINOR SENADORA DO POVO DO PARÁ. SEMPRE!

O mandato de Senadora do povo do Pará de Marinor Brito nos enche de orgulho e simboliza, de forma brilhante, a luta pela ética na política. Senadora Ficha Limpa, Marinor tem transformado a tribuna do senado em um instrumento de luta em favor do povo brasileiro e por consequência de oposição permanente e programática ao governo Dilma e ao governo Jatene.
Marinor votou para elevar o valor do Salário Mínimo, votou contra a privatização dos Correios e dos Hospitais Universitários. Foi uma guerreira na luta contra a aprovação do novo Código Florestal que anistia os desmatadores e incentiva a destruição da floresta. Votou favoravelmente ao aumento de recursos para a saúde (regulamentação da emenda 29) e contra a prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União).
Marinor propôs e aprovou a CPI que investiga o Tráfico de Pessoas, crime que movimenta mais de R$ 32 bilhões ao ano. Está sendo decisiva na luta para criminalizar a homofobia e está na linha de frente da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. É uma guerreira na defesa dos 10% do PIB para a educação, representando assim todos os trabalhadores em educação do Brasil.
Seu mandato sempre esteve nas ruas e nas lutas. Seja apoiando as mobilizações e greves de diversas categorias seja na luta contra a construção da Usina de Belo Monte, símbolo da política desastrosa dos “grandes projetos” para a Amazônia. Os trabalhadores em educação sentiram a importância de termos uma senadora paraense comprometida com a educação em sua recente greve.
Em cada luta Marinor sempre escolheu o lado dos trabalhadores e cerrou fileiras com outros lutadores e parlamentares. Seu trabalho conjunto com o deputado Edmilson Rodrigues expressa esta opção de vida.
Sua luta em favor da ética na política não é uma luta de cunho particular, mas um princípio político. A suspeita decisão do STF, cujo presidente usou pela primeira vez o artifício do “voto qualificado” ou “voto de minerva” para desempatar em favor do Ficha Suja Jáder Barbalho, depois de uma “visita” de senadores do PMDB, revoltou não apenas o povo paraense, mas todos os brasileiros que já não suportam mais tanta corrupção. Quem está na contramão da história são os ministros do STF que permitem a volta dos corruptos ao cenário da política nacional.
O PSOL se solidariza com sua senadora Marinor Brito, reiterando que a luta contra a corrupção e em defesa dos interesses do povo brasileiro continua. Não será uma decisão antipopular e reacionária do STF que nos afastará da luta pela ética na política. Certamente lutaremos para reformar esta decisão e garantir a continuidade do mandato socialista de Marinor Brito.

14 de dezembro de 2011
Executiva Municipal do PSOL Belém
Executiva Estadual do PSOL-PA

Veja: Jader Barbalho agora é senador!


Brasil: esse é o novo senador da república!
Jader Fontenelle Barbalho - preso pela polícia federal...
Jader Fontenelle Barbalho - responde a dezenas de processos criminais e civis...
Jader Fontenelle Barbalho - impugnado pela Lei da Ficha Limpa e inocentado pelo STF...

Jader Barbalho - aquele que o povo diz: ele rouba mas faz!

É Brasil... Jader Barbalho senador!


Jader assumirá o senado

STF libera Jader Barbalho para tomar posse no Senado

A decisão de Cezar Peluso ocorreu um dia depois que ele se encontrou com Renan Calheiros, Valdir Raupp, Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves

Em uma decisão relâmpago, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou recurso do candidato Jader Barbalho (PA) para que tome posse no Senado. O presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, decidiu proferir o voto de minerva e desempatou o julgamento de novembro, que terminou com 5 votos a favor e 5 contra o peemedebista. O voto de “qualidade”, como é chamado, está previsto no Regimento Interno do STF, e diz que o presidente pode votar para desempatar julgamentos.
A decisão de Peluso ocorreu um dia depois que ele se encontrou com os peemedebistas Renan Calheiros, Valdir Raupp, Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves, que fizeram um apelo a favor de Jader. Com a decisão, o candidato ao Senado deverá ocupar a vaga de Marinor Britto (Psol-PA).
Caso - Jader foi barrado pela Lei da Ficha Limpa em outubro do ano passado por ter renunciado ao mandato no Senado para escapar de um processo de cassação. Ele é suspeito de desviar recursos do Banpará e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho de 2010, torna inelegíveis os políticos que renunciarem para escapar de punição.
“Diante do empate e da indicação da nova ministra, a indicação é aguardar a nomeação e a posse para resolver o impasse”, determinou o presidente da Corte, Cezar Peluso, na votação do dia 9 de novembro. Rosa Maria Weber Candiota teve o nome aprovado pelo Senado nesta terça-feira e aguarda a nomeação da presidente Dilma Rousseff para ocupar a 11ª cadeira do STF.

Orçamento 2012 - Emendas de Edmilson priorizam qualificação profissional.

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou 16 emendas parlamentares ao projeto da Lei Orçamentária de 2012, que somam um valor total de R$ 17.634.412, distribuídos entre setores como educação pública, saúde, cultura e trabalho. Dentre essas emendas, R$ 8 milhões são destinados à implantação de ações de qualificação social e profissional e R$ 6 milhões para a ampliação e reforma de escolas.

No campo dos direitos humanos, as principais emendas de Edmilson reservam R$ 1 milhão para a proteção às pessoas ameaçadas no Pará e R$ 280 mil para reforçar as ações de combate ao tráfico de pessoas. Edmilson é membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os crimes de tráfico humano no Pará.

O deputado também apresentou duas emendas modificativas, que visam reduzir de 25% para 15% o limite do crédito suplementar para o orçamento geral do Estado(inciso II, art 6º) e também o orçamento das empresas estatais do governo paraense (inciso I, art 12º).

Confira as emendas de Edmilson ao Orçamento 2012:

Emenda

Valor

Trabalho - ampliar os recursos para implementação de ações de qualificação social e profissional.

R$ 8 milhões

Educação – reforma da rede física de educação pública do estado do Pará.

R$ 5 milhões

Educação – ampliação da rede física da educação pública do estado do Pará.

R$ 1 milhão

Educação – construção de nova escola de educação básica para indígenas e quilombolas

R$ 240 mil

Educação – valorização do servidor da educação.Hu

R$ 300 mil

Direitos Humanos – ações para a proteção de pessoas ameaçadas.

R$ 1 milhão

Direitos Humanos – ações de enfrentamento do tráfico de pessoas.

R$ 280 mil

Direitos Humanos – ações para a inclusão de pessoas com deficiência e sofrimento psíquico.

R$ 300 mil

Saúde – reforçar as ações de Estratégia Saúde da Família e Agentes Comunitários do SUS.

R$ 564 mil

Saúde - Formação de trabalhadores e profissionais especializados em doenças degenerativas.

R$ 100 mil

Cultura – realização de grandes festivais

R$ 150 mil

ALEPA – garantir o pleno funcionamento da Escola do Legislativo.

R$ 500 mil

ALEPA – fortalecer as ações da Creche do Legislativo.

R$ 200 mil

Belo Monte, desesperadamente resiste...

Link

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Senadora MARINOR com a bandeira do Pará pela campanha contra divisão do estado.

Antes mesmo de completar a apuração dos votos do plebiscito que consultou a população sobre a divisão do Estado do Pará para a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, o Tribunal Regional Eleitoral considerou como resultado final, a negativa dos eleitores pelo desmembramento do Estado. Com 75% dos votos apurados, os eleitores paraenses disseram não à divisão do Estado.

ATENÇÃO!!! Alunos da UFPA, o recadastramento é obrigatório e tem punição para quem não o fizer, segundo o texto abaixo, retirado do site da UFPA.

Começa nesta segunda-feira, 12, o recadastramento discente da Universidade Federal do Pará. O sistema de atualização cadastral é online e deverá ser preenchido tanto por alunos da graduação quanto por alunos dos programas de pós-graduação stricto sensu. Aqueles que, porventura, não realizarem o preenchimento dos dados não poderão matricular-se no primeiro semestre letivo de 2012.

Alunos do período intensivo, ou seja, dos cursos que são ofertados nos meses de férias, como janeiro, fevereiro, julho e agosto, e os alunos de pós-graduação stricto sensu, devem realizar o recadastro de 12 a 23 de dezembro. Já os alunos dos cursos de período extensivo podem fazer a atualização de 12 de dezembro a 6 de fevereiro de 2012. Todos os recadastramentos deverão ser homologados pelos coordenadores de cursos. Os prazos de homologação são: até o dia 23 de dezembro para o período intensivo, e, até o dia 13 de fevereiro de 2012 para o período extensivo.

Saiba como fazer – Para realizar o recadastramento, basta acessar o endereço https://recadastramento.ufpa.br/discentes/ ou clicar no banner indicativo disponível no Portal da UFPA. Em primeiro lugar, o discente deve informar o número de sua matrícula. Caso a matrícula seja a de um estudante regularmente matriculado e ativo em suas atividades acadêmicas, será solicitada a confirmação de algum documento que ele já tenha informado ao sistema anteriormente, como RG, CPF, o nome materno ou a data de nascimento. A partir dessa confirmação, o estudante será direcionado ao formulário de atualização.

No formulário de atualização, o discente deverá informar dados que estejam defasados e incluir dados que não estejam preenchidos. Segundo explica Gustavo Lobato, analista do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFPA (CTIC), responsável pelo desenvolvimento da plataforma, o sistema é de fácil acesso e trará boxes explicativos em todas as seções sobre como o discente deve proceder para o seu preenchimento.

A primeira seção diz respeito a dados pessoais dos alunos. Nesta seção, são dados de preenchimento obrigatório: nome (não editável), estado civil, sexo, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, nome da mãe e etnia. Os dados de preenchimento opcional são: etnia, tipo sanguíneo, se possui alguma deficiência, nome do pai e endereço de e-mail.

Em seguida, vem a seção de documentação, na qual o estudante deve informar dados como RG, CPF, título de eleitor (para maiores de 18 anos), documento militar (para homens acima de 18 ou que estejam dentro do período legal, isto é, que irão completar 18 anos no ano do cadastro e podem tirar o documento de 1º de janeiro a 30 de abril de 2012). Por fim, na terceira seção, o estudante vai informar endereço completo, telefone, a cidade e a escola em que cursou o ensino médio.

Comprovação e homologação - Após o preenchimento de todos os dados, o discente recebe um comprovante de preenchimento e uma listagem de documentos que tiveram dados alterados que precisará entregar como cópia na secretaria de sua Faculdade. A homologação apenas poderá ser feita caso os coordenadores de curso estejam com essa documentação em mãos. O diretor acessará o sistema com a mesma senha que utiliza para ingressar no Portal do Professor e verá uma lista de alunos por curso que já efetuaram o recadastro. Após a homologação, o discente está habilitado para realizar a sua matrícula normalmente.

Para efetuar seu recadastro, clique aqui.

Leia mais: UFPA começa a atualizar cadastro acadêmico de seu alunado

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA.

Não e Não - 66% do povo decidiu por não dividir o Pará.

Em uma histórica votação, 66% dos paraenses decidiram por não permitir a divisão do Estado do Pará para criação de dois novos estados, o de Carajás e o de Tapajós.

Agora é responder aos apelos sociais das regiões que defenderam o SIM, pois suas reivindicações por mais atenção do poder público são legítimas. Essa polêmica toda está longe de ter fim...


Pedro Ivo Castro.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Divisão do Pará - Chega o Grande dia... o povo decide!

Amanhã, dia 11 de dezembro de 2011, o povo do Estado do Pará decide se quer ou não a divisão do Estado do Pará para criação de dois novos estados.

As urnas e o povo dirão, juntos, que nosso Estado é rico porque é grande, que apesar das dificuldades, temos que encontrar mecanismos de aprimoramento da Gestão Pública e não criar novos estados deficitários. Juntos, diremos que o Pará seguirá forte e grande!

Acompanharemos os movimentos da eleição, votaremos no Não e Não 55, e depois veremos nossa querida capital e outras tantas cidades importantes, como Santarém (Tapajós) e Marabá (Carajás), vibrar e emocionar o país com a festa de nossa vitória!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eric Hobsbawm: "Me recuso a dizer que perdi a esperança"

Eric Hobsbawm.

O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite.

Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" -lançado em 1975-, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.

"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.

Hobsbawm, 92, conversou com a Folha por telefone, de Londres, justamente sobre a reedição no Brasil de sua trilogia sobre o século 19 ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios"), já um clássico da historiografia sobre o período, pela editora Paz e Terra -que também relançará em 2010 outro título do historiador, "Bandidos".

Na trilogia, Hobsbawm analisou o que chamou de "longo século 19", período que vai de 1789 a 1914. Começa com as revoluções europeias que definiram a expansão do capitalismo e do liberalismo no planeta -a Francesa e a Industrial inglesa- e vai até as vésperas da Primeira Guerra Mundial.

Apesar dos ataques que sofre por ainda defender a bandeira do comunismo, os três volumes de Hobsbawm são reimpressos todos os anos na Inglaterra, tendo sua explicação sobre o tema se imposto como uma espécie de cânone.

Hobsbawm é com frequência procurado para comentar temas do presente -algo que seus críticos tampouco perdoam. Agora, às vésperas do aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim (em novembro), seu conhecimento sobre os tempos que estudou e vivenciou, assim como suas convicções políticas, são novamente trazidos ao debate.

"A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo."

Contudo, o historiador considera que as discussões sobre o episódio estão muito centradas em tentar entender por que a experiência comunista fracassou, quando o que deveria estar na pauta é o futuro do Ocidente. Para ele, o mundo pós-Guerra Fria ainda não fez uma necessária autocrítica.

Leia trechos da entrevista que Eric Hobsbawm concedeu à Folha:

O que mais deveria ser discutido no aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim?

A celebração é oportuna porque o capitalismo agora chegou a seu limite. A crise econômica mundial é o fim de um ciclo, que começou a ruir quando caiu o Muro em Berlim. No Leste Europeu, vejo dificuldade em rompimento com o legado comunista. Mas é o Ocidente quem deve refletir mais sobre o que ocorreu na Guerra Fria e o que pode ser feito para evitar um novo colapso.

As "Eras" são consideradas um exemplo de boa análise histórica dedicada a um amplo período. O sr. acha que falta ambição a historiadores hoje?

Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel [1902-1985].

O sr. começa "A Era dos Impérios" contando uma história autobiográfica (a do encontro de seus pais no Egito) e então propõe uma reflexão sobre história e memória. Quão diferente foi escrever este volume, que se refere a passagens mais próximas do seu olhar no tempo, do que os anteriores?

Neste livro tive de trabalhar com o que chamo de "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre determinado período. Não é fácil, pois trata-se de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo. Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado está relacionado com a história.

Em seu novo livro ("Reappraisals"), o historiador britânico Tony Judt escreveu um ensaio sobre o senhor ("Eric Hobsbawm and the Romance of Communism"). Neste, mostra admiração por seu conhecimento, mas faz uma severa crítica: "para fazer o bem no novo século, nós devemos começar dizendo a verdade sobre o antigo. Hobsbawm se recusa a mirar o demônio na cara e chamá-lo pelo nome". Como o sr. responderia a seu colega?

A crítica de Judt não se justifica. O que ele quer é que eu diga que estava errado. Em "A Era dos Extremos", eu encaro o problema, o critico e condeno. Não tenho problemas em dizer que a Revolução Russa causou dor e sofrimento à população russa. Porém, o esforço revolucionário foi algo heroico. Uma tentativa de melhorar a sociedade como não se viu mais na história. Me recuso a dizer que perdi a esperança.

O sr. havia dito, numa entrevista ao "Independent", que havia alguns clubes dos quais não iria ser sócio nunca, referindo-se aos intelectuais ex-comunistas. Ainda pensa assim?

Não vejo problema quando um intelectual, especialmente de países do Leste Europeu, percebe que a democracia é melhor do que o sistema autoritário em que vivia. É normal a mudança de posição quando surgem fatos novos. O ex-comunista que condeno é aquele que antes militava em grupos de esquerda e que hoje tem uma bandeira única, a de ser anticomunista apenas, esquecendo-se do resto das ideias pelas quais lutava. Também me entristece ver intelectuais jovens, que não passaram pela história dessas lutas, repetindo e tentando tirar benefício desse mesmo tipo de propaganda.

A América Latina está às vésperas de comemorar, em vários países, os 200 anos do início das lutas de independência. Que análise faz do atual momento?

A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Edmilson lidera indicadores para eleições de 2012.

Do Blog de Edilza Fontes.

Tomei conhecimento, de pesquisas feitas, agora no mês de novembro, para prefeito de Belém. Me foi informado que o PSDB fez uma para averiguar conhecimento de possíveis candidatos seus, estas pesquisas não foram registradas, por isso os partidos estão usando para consumo interno.

Um candidato a prévia do PT, um parlamentar, pagou parte de uma pesquisa feita por um instituto em Belém.

O dono deste instituto me forneceu as informações que ora publico, mas já vou avisando, que não vi a pesquisa, mas meu informante e o seu instituto tem experiência no mercado e são pessoas respeitadas neste meio de Marketing político. A pesquisa teria sido feita na primeira quinzena de novembro.

O deputado Edmilson Rodrigues aparece com 45% das intenções de voto. O deputado José Priante está com 11%, o deputado Jordy aparace com 9% dos votos, o ex-governador Almir Gabriel estaria com 9%, o deputado Zenaldo Coutinho tem 2,5%, o deputado Valdir Ganzer tem 1,7%, o deputado Bordalo teria 1%, vereador Alfredo com 0,7% e o deputado Puty com 0,5%. É o que eu soube, qualquer coisa pergunte ao Dornelio Silva.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Deputado Ivan Valente é o novo presidente do PSOL

Ivan Valente foi eleito presidente do PSOL

O deputado federal Ivan Valente (SP) foi eleito no final da tarde deste domingo (04), presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), durante o III congressso nacional da legenda, realizado em São Paulo.

Experiente e militante das lutas populares desde as grandes mobilizações da juventude nos anos 60, quando foi dirigente do Centro Acadêmico da Escola de Engenharia Mauá. Como membro da geração que, em 1968, despertou para a militância política na resistência democrática à ditadura, Ivan Valente, foi perseguido, preso, torturado e condenado pelo regime dos generais. Ajudou a fundar o “Comitê Brasileiro pela Anistia/SP” e dirigiu o jornal socialista “Companheiro”.

Com mais de 25 anos de experiência parlamentar, Ivan Valente vai comandar o PSOL nos próximos dois anos e juntamente com o novo diretório eleito hoje serão responsáveis de levar o partido à vitória nas eleições municipais de 2012.

O nome de Ivan Valente foi defendido na plenária final do III CNPSOL por Afrânio Boppré (presidente do PSOL), Bernadete Menezes (Intersindical - RS), Leandro Recife (Diretório Nacional) e Luiz Arnaldo Campos que destacou em sua fala: "Ser chamado a defender uma chapa, cuja os seus componentes tem desde combatentes provados na luta contra a ditadura militar como o companheiro Ivan Valente, o companheiro Jorge Almeida e muitos outros. A chapa de dirigentes sindicais como a companheira Derci Teles, mulher, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Xapuri (AC) - o sindicato de Chico Mendes. A chapa de jovens, internacionalistas, como Leandro Recife, Juliano Medeiros que se formaram dentro do nosso partido e que na luta se formam tantos outros jovens dirigentes. A chapa de Randolfe, de Edmilson, que juntos com os companheiros do Rio de Janeiro serão os primeiros prefeitos do Partido Socialismo e Liberdade. A chapa de Marinor Brito, a senadora orgulho dos trabalhadores, honra e glória da classe operária", disse.