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segunda-feira, 26 de abril de 2010

DEU NO JORNAL PESSOAL!

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Fernando Carneiro é o pré-candidato do PSOL ao GOVERNO do PARÁ.

Fernando Carneiro é um militante socialista com longa trajetória nos movimentos sociais. É historiador, formado pela Universidade de São Paulo (USP) com licenciatura Plena pela Faculdade de Educação (USP). É Pai de dois filhos, Renan e André.
Fernando Carneiro participou ativamente, ainda na adolescência, do processo de reorganização do movimento estudantil paraense no inicio dos anos 80, destacando-se sua atuação na luta pela “meia passagem”.
Em 1983, ainda sob a ditadura militar, foi, ao lado de outras lideranças estudantis, enquadrado na famigerada Lei de Segurança Nacional (LSN), por participar da luta contra a ditadura e por integrar o movimento “Diretas Já”. Julgado por um Tribunal Militar foi absolvido.

FERNANDO CARNEIRO - Do fundo do Baú!

Foi fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) e participou do processo de reorganização do Centro Acadêmico de Ciências Sociais na UFPa. Esteve presente nas principais lutas populares durante a fundação da Comissão dos Bairros de Belém (CBB) e da organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em 1987, após o falecimento de seu pai, mudou-se para São Paulo onde militou primeiro no movimento estudantil e depois no movimento sindical através do Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP). Ainda em São Paulo trabalhou por 8 anos na Companhia de engenharia de Tráfego (CET).
Voltou para Belém em 1999 e se integrou ao “Governo do Povo”, na então administração de Edmilson Rodrigues desempenhando a função de Presidente da Companhia de Transportes de Belém (CTBEL). Neste período, foi escolhido pelo Fórum Nacional de Secretários de Transporte para representar a entidade na primeira composição do “Conselho Nacional das Cidades”. Integrou também o Conselho Estadual de Trânsito.
Em 2005, depois da falência do PT, filia-se ao PSOL onde, desde o primeiro momento, integra a direção estadual do Partido. Atualmente ocupa o cargo de Secretário de Movimentos Sociais na Executiva Estadual do PSOL.


sábado, 24 de abril de 2010

Se alguém um dia disse que seria tranquilo e fácil...ERROU!

Estou numa saga entre a pedagogia na UEPA e a história na UFPA. O movimento estudantil precisa de nossa contribuição e nós precisamos dar nosso melhor, porém, antes de tudo temos o compromisso social com a Universidade Pública, inclusive como aluno. Valorizar a oportunidade significa estar atento às necessidades pessoais, coletivas, da universidade e da sociedade em que estamos inseridos.
Vamos que vamos, que a nossa história apenas começou!

Agora deixa eu ir estudar e fazer um trabalho!

Abraços!

Pedro Castro.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Entrevista de Edmilson Rodrigues.

Entrevista ao Diário do Pará - em 14.02.2010

Entrevista de Edmilson Rodrigues.


Primeiro petista a administrar a capital paraense, Edmilson Rodrigues está de volta à cidade depois de cinco anos morando em São Paulo, onde começou -e está a prestes a concluir - o doutorado na área de Geografia Humana. Uma das principais lideranças do PSOL no Estado, Rodrigues não sai candidato desde 2006, quando disputou o governo do Estado.
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E ae galera, beleza?
A entrevista nem é tão nova, mas tá valendo pelas informações e pela contribuição de nosso ex-prefeito, Edmilson Rodrigues!
O mais interessante é ver a reação que o Sr. PUTY teve. Respondeu com tanta agressividade a essa entrevista no seu blog, que só me dá uma possível conlcusão: Não se chuta cachorro morto, ne PUTY?

Bem, no mais o que importa é o povo, vejam no site do diário os comentários do povo de nosso estado sobre EDMILSON, pelo que dizem, "tá valendo mesmo!"

Pedro Ivo Castro.

Gripe suína: o surto e a negligência.

por Marinor Brito

No ano passado a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os governos de países do Hemisfério Sul para que monitorassem de perto novos surtos de gripe suína. Mesmo consciente da gravidade do problema, o governo brasileiro lavou as mãos e optou por retardar as ações preventivas que ajudassem a conter um novo surto no Brasil. Negligenciou. Com a chegada do inverno e a potencial propagação da gripe que continua assustando e matando pessoas no mundo, resolve anunciar, somente agora, uma campanha nacional de vacinação.

Em dois meses, 70 milhões de brasileiros serão vacinados, é o que pretende o governo. Gestantes, crianças, adultos entre 20 e 39 anos e doentes crônicos serão os alvos. Mas ao que parece, esta será uma obra pela metade, o próprio Ministério da Saúde admite que o objetivo da campanha não é conter o vírus, e sim vacinar as pessoas “mais vulneráveis”, priorizando os chamados “grupos de risco”. Estão excluídos da campanha bebês de até seis meses de idade, jovens de 2 a 20 anos e adultos de 40 a 59 anos. Em outras palavras, significa dizer que, a vacina não chegará para todos os brasileiros.

No Pará, o governo admitiu o novo surto da doença, escalando assim o seu departamento de vigilância à saúde, para declarações surpreendentes a respeito da gripe. Admitiu estarmos vivendo uma segunda onda da doença, e que este é o vírus de maior circulação entre as pessoas. Admitiu que os casos confirmados haviam quadruplicados nas semanas que antecederam a campanha de vacinação e que não haveria vacinas para todos. E quanto aos mortais, sem direitos à vacina que tomassem os cuidados necessários para evitar o contágio. Chega a ser uma chacota com o povo paraense, que sequer conta com a rede de saúde pública para os casos mais comuns. Este é um retrato da destruição da saúde no Brasil e no Pará.

E por quê esta campanha não se estende a toda população? Seriam medidas de economia? Em que bases científicas foram tomadas essa decisão? Na verdade, os governos subestimam a inteligência da população e operam na certeza da impunidade. A exclusão é um absurdo, uma violação de direitos, pois todas as pessoas correm risco sim, seja no transporte, nas escolas, nas creches, nas fábricas e ambientes fechados, seja pela falta de saneamento básico ou mesmo pela falta de informações através de campanhas adequadas e eficazes. Esta decisão não se justifica em hipótese nenhuma. Não admitem a sua própria incompetência e a irresponsabilidade com que tratam a saúde pública.

Lamentável, o governos federal, os governos estaduais e municipais, alinhados com esta política, procuram economizar na saúde da população. A questão é política: falta de prioridade com a saúde da população deste país. Fico furiosa quando penso no quanto pagamos de impostos para sermos tratados com tanto descaso.

Marinor Brito
É Ex-Vereadora de Belém,
Presidente Municipal do PSOL - Belém/Pa,
E é da equipe editorial do Ponto de Pauta.

POR UM SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO DE QUALIDADE SOCIAL COM VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL


Palestra proferida no XIX Congresso Estadual do SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará, realizado em outubro de 2009.

Se colocamos em questão o sistema público de ensino, então é procedente que comecemos por uma reflexão sobre o significado de sistema. É possível, sintetizá-lo como sendo um conjunto de elementos dinâmicamente interconectados, de modo a formar um todo organizado e portador de um objetivo geral a ser atingido, o que pressupõe projeto, logo, uma práxis. Nessa perspectiva, o objetivo de um sistema público de ensino de qualidade social com valorização profissional está plenamente justificado do ponto de vista conceitual. Contudo, somente a integração dos elementos que compõem um sistema pode garantir o que podemos definir como sinergia, ou seja, um processo que permite demonstrar o modo de interrelação e integração entre as diversas partes, elementos, aspectos ou dimensões do todo. A análise da sinergia de um determinado sistema permite perceber que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras, o que é essencial para a consecussão do objetivo projetado. O problema está no fato de o pensamento conservador – que na globalização atual ficou conhecido como “pensamento único” - tender sempre a achar que as partes por si só constituem sistemas capazes de explicar o todo e que as mudanças parciais são suficientes para a melhoria do conjunto das partes. Com isso, inviabiliza a apreensão das determinações que a sociedade – o modo de produção capitalista – exerce sobre todos os territórios, todos os lugares e todas as dimensões da vida; processo que, longe de homogeneizar o mundo o tem tornado mais fragmentado, porque é diferenciado em cada lugar e pelo lugar.
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Ouça novo "hino" de Brasília feito pelo rapper GOG

E ae galera, beleza?

Não posso fazer melhor homenagem e despertar melhor crítica à Brasília!
Por uma nova Brasilia, outros "50" em 2010!

Pedro Castro
-
diretor de ensino, pesquisa e extensão do CAHIS - UFPA.


"Outros 50!"

Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'

1
Da esquadra de Cabral ao sonho de Dom Bosco
Muito suor escorreu do nosso rosto
Poucas alegrias, muitas decepções
O conceito de Nação desconhecia corações

2
Sempre aguerridos, empurrados das encostas
Perseguidos, agredidos,
chibatadas nas costas
Bravos Brasileiros, errantes Bandeirantes

Essa versão da história nunca foi cantada antes

3
Na corrida pelo ouro estupros e mutilações
Os heróis tão exaltados, descobri, são os vilões
Vamos, sejamos francos!
A saga de Brasília até aqui difere quanto?

4
No Planalto Central vive-se uma epopeia
Na Cidade Livre escreve-se a odisseia
História sem a garantia de final feliz
A Capital da Esperança principal atriz

Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'

Brasília, Outros 50! - 2ª Parte
60.000 mil Guerreiros trabalhando febrilmente
Sob olhar de Arquitetos e do próprio Presidente
O Novo Eldorado dia a dia sendo erguido
Calendário rigoroso deveria ser cumprido

2
Eram anos 60, Che líder Cubano
Pensamento que assustava o Bloco Americano
A consequência veio bem cruel, devastadora
Canhões nas ruas, linha dura, força repressora

3
A Capital calada, a arte, o livro, a imprensa, a fala
Xambioá refúgio da Guerrilha do Araguaia
O Brasil resiste não se curva à mordaça
Na UnB a 'Veraneio Vascaína' caça

4
Música, amor e raça, abaixo a repressão
Canção, politizado refrão, rebelião
Durou 21 anos, resistência e vitória
Brasília foi cenário, mesmo nova tem história

Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'

Brasília, outros 50! - 3ª Parte
O rock, o hip hop inovam os traços da cidade
Uma legião urbana se identifica, multiplica, aplaude
Em 90 tem estreia: eleições diretas
Satélites brotam gigantescas, incompletas

2
A GEB na Pacheco, PM na Novacap
Chegaram atirando os autores dos massacres
Ponte JK, Metrô, faturas nas alturas
O acabamento consumiu bem mais que as estruturas

3
O Santuário dos Pajés, a plantação silvestre
A especulação derruba pra erguer o Noroeste
A cor da pele é o tema, na audiência a cena
O senador falou que a mãe do negro é que é o problema

4
Quase três milhões pelo DF e Entorno
Gente resistente a propina e suborno
Levantamos paredes, sofremos nos canteiros
Candangos construíram o lar dos Pioneiros

5
Brasília obra épica, Portinari retratou nos quadros
Retirantes deram vida ao infinito descampado
Esforço supremo, sufoco, pouco recompensados
Cômodos alugados, locais afastados

6
Distantes do Lago, da Catedral, Eixo Monumental
Sem Cinema, Teatro, Recesso, Apoio cultural
Sim, o passe ivre é direito fundamental
O país que agita na bandeira ordem e progresso
Grita: Um basta às regalias do Congresso

Refrão
Brasília outros 50, Brasília outros 50!
O que isso realmente representa?
De olho no presente, super concentrado
Por um futuro bem melhor que o passado
Romper é dar basta ao que nos acorrenta
Educação a principal ferramenta
Liberta, refrigera, acelera a missão
Outro Plano bem bolado vem de 'Fora do Avião'

Ficha Técnica
Letra: GOG
Produzido por: Samuel Mota e Leozitobeats
Arranjos: Samuel Mota
Baixo: Rafael Cruz (Tico)
Scratches: DJ A
Participação Especial: Ellen Oléria
Coral: Igor Cabral, Marcos Pagani e Felipe Grillo
Técnico de Gravação: Felipe Grillo
Técnico de Mixagem: Samuel Mota
Técnico de Masterização: Marcos Pagani
Direção Artística: GOG e Richelmy Oliveira
Direção Geral: GOG
Organização de Projetos: Eduardo Bustamante(PESO)
Contato: www.gograpnacional.com.br

O rapper GOG (iniciais de Genival Oliveira Gonçalves), 45, nasceu em Brasília e tem 10 discos gravados

domingo, 18 de abril de 2010

Morrer é apenas não ser visto


(Fernando Pessoa)

por Fernando Carneiro

Onde estão nossos miseráveis? Segundo dados oficiais o Pará tem hoje cerca de 2,1 milhões de seres humanos vivendo abaixo da linha de miséria. Quase um a cada três paraenses. Você sabe onde eles estão? Muitos haverão de ser invisíveis aos olhos de quem está acostumado a viver em um mundo de exclusões. Muitos não são vistos e por essa razão estão quase mortos.

Mas mortos de verdade estão os 512 mil brasileiros assassinados no período de 1997 a 2007. Isso mesmo, mais de meio milhão de pessoas assassinadas em 10 anos. A maioria jovens meninos entre 15 a 24 anos. Boa parte negros, pois em 2002 morriam, vítimas de homicídio, 46% mais negros do que brancos. Já em 2007, apenas cinco anos depois, essa proporção se elevou para 108%.

No Pará, no mesmo período de 1997 a 2007, a taxa de homicídios aumentou 195%, o que fez com que pulássemos da 20ª para a 7ª colocação entre o ranking dos estados mais violentos. Entre as 15 cidades mais violentas temos duas: Marabá e Tailândia, sendo que esta ocupa o nada desejado posto de 3ª cidade mais violenta do país.

Miséria e violência andam juntas. Não precisa ser um cientista político ou sociólogo pra saber disso, mas estes números além de serem menosprezados ou escondidos pela propaganda oficial são ofuscados, entre outras coisas, pelo gasto de dinheiro público para fazer propaganda de uma empreitada privada: a construção de uma siderúrgica em Marabá pela Vale. Uma empresa que em muitos aspectos se configura como um estado dentro do estado.

Ao governo estadual, a quem cabe a obrigação de ver toda a população, os mortos e miseráveis são invisíveis. Neste caso, contrariando Saint Exupéry em seu antológico “O pequeno príncipe”, o essencial não é invisível aos olhos. E só vê bem com o coração, quem ainda se indigna diante de tanta iniqüidade.

Mudar esse mundo é preciso. Não dá mais para conviver com hipocrisias e mentiras oficiais, não dá mais para ouvir autoridades afirmarem que a culpa das mortes no desabamento do “morro do bumba”, em Niterói, é da população pobre que “resolveu morar” lá, como se tivessem opção de morar numa suíte na Viera Souto. Por isso revoltar-se é inadiável. Precisamos ver, precisamos não morrer, precisamos da luta.

Abril 2010

Fernando Carneiro é Historiador, membro da equipe editorial do Ponto de Pauta e pré candidato do PSOL ao Governo do Pará.




UM DIA PARA JAMAIS ESQUECER!


Para Oziel Pereira

por Aldenor Jr

O sol sobre as cercas e o cerco já estava decidido.
17 de abril de 1996. As tenazes se fechando enquanto bandeiras desfraldadas ondulavam, inocentes de que em poucas horas seriam farrapos em meio à carnificina.
A voz majestática ainda ressoa: "Desocupem. De qualquer maneira. Isto é uma ordem".
De qualquer maneira, a qualquer preço, custe o que custar.
E custou. Custou 19 vidas e sangue, muito sangue a empapar aquele trecho perdido da PA-150.
Quando a tarde estava para cair, 17 horas, e o lusco-fusco já se insinuava, ouviram-se os primeiros tiros de fuzil. Bombas. Fumaça. Terçados, foices, paus e pedras. É a guerra? Não, está mais para um abatedouro de seres humanos, dessangrados ali mesmo, com os golpes e tiros de misericórdia sendo desferidos em meio à algaravia de impropérios e insultos que os fardados despejavam sobre os camponeses já rendidos.
Muitos foram executados a sangue frio,sem piedade. À bala ou à faca, o serviço deveria ser feito. Custe o que custar. De qualquer maneira. Essa era a ordem.
Eldorado, Eldorado, teus gritos de pavor são trazidos pelo vento da memória.
O cheiro de morte ainda pode ser sentido. Está lá, entre as 19 castanheiras fincadas em lembrança dos caídos. Mas está aqui, em qualquer lugar, nesse imenso território onde a injustiça e a impunidade são o pão nosso de cada dia.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

IFCH - UFPA em véspera de eleição e ESTUDANTES PEDEM SOCORRO!

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará está em vésperas de eleição para a sua nova diretoria. Não estranho, começamos a ouvir os rumores, pelos corredores, passarelas e blocos de salas de aula, a respeito dessa próxima baderna (ou processo) eleitoral no nosso instituto. Isso porque de promessas a nova gestão estará cheia, já que cada grupo provavel de lançar candidato trará sua listinha de propaganda furada e propostas.

Os estudantes estão há muito tempo esperando o mínimo, fazer parte de uma universidade que os respeite. Começando pelas práticas políticas dos mesmos gestores. Até para realização de encontros acadêmicos, que os próprios estudantes têm que organizar, porque não há a iniciativa de nossos ilustres gestores, que alegam (sempre) a falta de recursos, não contamos com a aprovação dos mesmos que sempre acreditam que "estudante so serve para dar prejuízo ao patrimônio público". Uma vergonha!

Outra questão que só não tira o sono dos veteranos e professores, porque já estamos, absurdamente, acostumados com o descaso do poder público para com a comunidade acadêmia, mas que ainda assusta calour@s diariamente é a (falta de) infra-estrutura, que simplesmente inexiste. Segundo o Prof. Dr Mauro Coelho, atual diretor da Faculdade de História, nossos pavilhões de sala de aula foram construídos "provisóriamente" na década de 70, do século passado. A veracidade dessa informação eu não tenho como saber, mas temos, todos nós que passamos por aqueles corredores diariamente, a certeza de que não há nada de novo alí.

Bebedouros enferrujados e sem funcionamento; lampadas queimadas; falta de carteiras para os estudantes; falta de salas de aula, que estão com divisórias de PVC o que faz com que todas as turmas oçam o que as outras estão fazendo; falta de recursos de mídia como projetores, computadores, televisores e aparelhos de DVD, tudo falta! Mas as promessas de que na próxima gestão os estudantes serão contemplados sempre existe! Soube ainda que, com a possível reforma do laboratório de história na UFPA, a graduação terá ainda menos espaço para utilização do mesmo. E faltam professores, e falta material e falta tudo!

Tá na hora de dar um basta nesse descaso!
Se não pelo todo, ao menos pelo imprescindível para a normalidade dos trabalhos diários da academia.

Queremos sala de aula!
Queremos carteiras!
Queremos nossas centrais de ar!
Queremos professores!
Queremos recursos didáticos!
Queremos ter direito a ter direito na UFPA!

Pedro Ivo Castro.
Centro Acadêmico de História.