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domingo, 25 de dezembro de 2011

O FICHA SUJA Jader Barbalho, tenta atingir Edmilson

O jornal Diário do Pará, de propriedade da família de Jader Barbalho, utilizou sua principal coluna de política (22.12) para desfechar mais um ataque contra o ex-prefeito e atual deputado estadual, Edmilson Rodrigues.

A nota intitulada "Ficha suja" tenta vincular a imagem de Edmilson a supostas irregularidades durante sua administração à frente da PMB (1997-2004).
A publicação de ataques dessa natureza - tal como nas outras vezes em que o mesmo veículo lançou mão de calúnia e difamação - sempre responde aos interesses político-eleitorais dos donos do jornal. Neste momento, trata-se de patrocinar uma espécie de vingança contra o PSOL diante do papel de protagonismo que o partido exerceu na luta pela validade da Lei da Ficha Limpa e em defesa do mandato da senadora Marinor Brito.
Sobre o conteúdo da nota, a assessoria jurídica do deputado Edmilson Rodrigues esclarece que já adotou todas as providências para excluí-lo das ações que tramitam na Justiça Federal, posto que sua gestão foi marcada pela mais estrita observância dos princípios da moralidade e do respeito ao patrimônio público. Ademais, os gestores de cada área e que ordenaram despesas objeto de questionamentos terão, no momento oportuno, possibilidade de demonstrar a lisura de todos os procedimentos realizados.
Finalmente, quanto à ilação de que tais processos poderiam resultar em inelegibilidade de Edmilson numa hipotética candidatura em 2012 fica evidente que os autores da nota pretendem apenas antecipar as baixarias e inverdades que costumam ser utilizadas às proximidades dos pleitos eleitorais.

Equipe do Blog Somos Todos Edmilson

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"Não será uma decisão antipopular e reacionária do STF que nos afastará da luta pela ética na política."


Nota do PSOL/Pará
MARINOR SENADORA DO POVO DO PARÁ. SEMPRE!

O mandato de Senadora do povo do Pará de Marinor Brito nos enche de orgulho e simboliza, de forma brilhante, a luta pela ética na política. Senadora Ficha Limpa, Marinor tem transformado a tribuna do senado em um instrumento de luta em favor do povo brasileiro e por consequência de oposição permanente e programática ao governo Dilma e ao governo Jatene.
Marinor votou para elevar o valor do Salário Mínimo, votou contra a privatização dos Correios e dos Hospitais Universitários. Foi uma guerreira na luta contra a aprovação do novo Código Florestal que anistia os desmatadores e incentiva a destruição da floresta. Votou favoravelmente ao aumento de recursos para a saúde (regulamentação da emenda 29) e contra a prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União).
Marinor propôs e aprovou a CPI que investiga o Tráfico de Pessoas, crime que movimenta mais de R$ 32 bilhões ao ano. Está sendo decisiva na luta para criminalizar a homofobia e está na linha de frente da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. É uma guerreira na defesa dos 10% do PIB para a educação, representando assim todos os trabalhadores em educação do Brasil.
Seu mandato sempre esteve nas ruas e nas lutas. Seja apoiando as mobilizações e greves de diversas categorias seja na luta contra a construção da Usina de Belo Monte, símbolo da política desastrosa dos “grandes projetos” para a Amazônia. Os trabalhadores em educação sentiram a importância de termos uma senadora paraense comprometida com a educação em sua recente greve.
Em cada luta Marinor sempre escolheu o lado dos trabalhadores e cerrou fileiras com outros lutadores e parlamentares. Seu trabalho conjunto com o deputado Edmilson Rodrigues expressa esta opção de vida.
Sua luta em favor da ética na política não é uma luta de cunho particular, mas um princípio político. A suspeita decisão do STF, cujo presidente usou pela primeira vez o artifício do “voto qualificado” ou “voto de minerva” para desempatar em favor do Ficha Suja Jáder Barbalho, depois de uma “visita” de senadores do PMDB, revoltou não apenas o povo paraense, mas todos os brasileiros que já não suportam mais tanta corrupção. Quem está na contramão da história são os ministros do STF que permitem a volta dos corruptos ao cenário da política nacional.
O PSOL se solidariza com sua senadora Marinor Brito, reiterando que a luta contra a corrupção e em defesa dos interesses do povo brasileiro continua. Não será uma decisão antipopular e reacionária do STF que nos afastará da luta pela ética na política. Certamente lutaremos para reformar esta decisão e garantir a continuidade do mandato socialista de Marinor Brito.

14 de dezembro de 2011
Executiva Municipal do PSOL Belém
Executiva Estadual do PSOL-PA

Veja: Jader Barbalho agora é senador!


Brasil: esse é o novo senador da república!
Jader Fontenelle Barbalho - preso pela polícia federal...
Jader Fontenelle Barbalho - responde a dezenas de processos criminais e civis...
Jader Fontenelle Barbalho - impugnado pela Lei da Ficha Limpa e inocentado pelo STF...

Jader Barbalho - aquele que o povo diz: ele rouba mas faz!

É Brasil... Jader Barbalho senador!


Jader assumirá o senado

STF libera Jader Barbalho para tomar posse no Senado

A decisão de Cezar Peluso ocorreu um dia depois que ele se encontrou com Renan Calheiros, Valdir Raupp, Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves

Em uma decisão relâmpago, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou recurso do candidato Jader Barbalho (PA) para que tome posse no Senado. O presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, decidiu proferir o voto de minerva e desempatou o julgamento de novembro, que terminou com 5 votos a favor e 5 contra o peemedebista. O voto de “qualidade”, como é chamado, está previsto no Regimento Interno do STF, e diz que o presidente pode votar para desempatar julgamentos.
A decisão de Peluso ocorreu um dia depois que ele se encontrou com os peemedebistas Renan Calheiros, Valdir Raupp, Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves, que fizeram um apelo a favor de Jader. Com a decisão, o candidato ao Senado deverá ocupar a vaga de Marinor Britto (Psol-PA).
Caso - Jader foi barrado pela Lei da Ficha Limpa em outubro do ano passado por ter renunciado ao mandato no Senado para escapar de um processo de cassação. Ele é suspeito de desviar recursos do Banpará e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho de 2010, torna inelegíveis os políticos que renunciarem para escapar de punição.
“Diante do empate e da indicação da nova ministra, a indicação é aguardar a nomeação e a posse para resolver o impasse”, determinou o presidente da Corte, Cezar Peluso, na votação do dia 9 de novembro. Rosa Maria Weber Candiota teve o nome aprovado pelo Senado nesta terça-feira e aguarda a nomeação da presidente Dilma Rousseff para ocupar a 11ª cadeira do STF.

Orçamento 2012 - Emendas de Edmilson priorizam qualificação profissional.

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou 16 emendas parlamentares ao projeto da Lei Orçamentária de 2012, que somam um valor total de R$ 17.634.412, distribuídos entre setores como educação pública, saúde, cultura e trabalho. Dentre essas emendas, R$ 8 milhões são destinados à implantação de ações de qualificação social e profissional e R$ 6 milhões para a ampliação e reforma de escolas.

No campo dos direitos humanos, as principais emendas de Edmilson reservam R$ 1 milhão para a proteção às pessoas ameaçadas no Pará e R$ 280 mil para reforçar as ações de combate ao tráfico de pessoas. Edmilson é membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os crimes de tráfico humano no Pará.

O deputado também apresentou duas emendas modificativas, que visam reduzir de 25% para 15% o limite do crédito suplementar para o orçamento geral do Estado(inciso II, art 6º) e também o orçamento das empresas estatais do governo paraense (inciso I, art 12º).

Confira as emendas de Edmilson ao Orçamento 2012:

Emenda

Valor

Trabalho - ampliar os recursos para implementação de ações de qualificação social e profissional.

R$ 8 milhões

Educação – reforma da rede física de educação pública do estado do Pará.

R$ 5 milhões

Educação – ampliação da rede física da educação pública do estado do Pará.

R$ 1 milhão

Educação – construção de nova escola de educação básica para indígenas e quilombolas

R$ 240 mil

Educação – valorização do servidor da educação.Hu

R$ 300 mil

Direitos Humanos – ações para a proteção de pessoas ameaçadas.

R$ 1 milhão

Direitos Humanos – ações de enfrentamento do tráfico de pessoas.

R$ 280 mil

Direitos Humanos – ações para a inclusão de pessoas com deficiência e sofrimento psíquico.

R$ 300 mil

Saúde – reforçar as ações de Estratégia Saúde da Família e Agentes Comunitários do SUS.

R$ 564 mil

Saúde - Formação de trabalhadores e profissionais especializados em doenças degenerativas.

R$ 100 mil

Cultura – realização de grandes festivais

R$ 150 mil

ALEPA – garantir o pleno funcionamento da Escola do Legislativo.

R$ 500 mil

ALEPA – fortalecer as ações da Creche do Legislativo.

R$ 200 mil

Belo Monte, desesperadamente resiste...

Link

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Senadora MARINOR com a bandeira do Pará pela campanha contra divisão do estado.

Antes mesmo de completar a apuração dos votos do plebiscito que consultou a população sobre a divisão do Estado do Pará para a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, o Tribunal Regional Eleitoral considerou como resultado final, a negativa dos eleitores pelo desmembramento do Estado. Com 75% dos votos apurados, os eleitores paraenses disseram não à divisão do Estado.

ATENÇÃO!!! Alunos da UFPA, o recadastramento é obrigatório e tem punição para quem não o fizer, segundo o texto abaixo, retirado do site da UFPA.

Começa nesta segunda-feira, 12, o recadastramento discente da Universidade Federal do Pará. O sistema de atualização cadastral é online e deverá ser preenchido tanto por alunos da graduação quanto por alunos dos programas de pós-graduação stricto sensu. Aqueles que, porventura, não realizarem o preenchimento dos dados não poderão matricular-se no primeiro semestre letivo de 2012.

Alunos do período intensivo, ou seja, dos cursos que são ofertados nos meses de férias, como janeiro, fevereiro, julho e agosto, e os alunos de pós-graduação stricto sensu, devem realizar o recadastro de 12 a 23 de dezembro. Já os alunos dos cursos de período extensivo podem fazer a atualização de 12 de dezembro a 6 de fevereiro de 2012. Todos os recadastramentos deverão ser homologados pelos coordenadores de cursos. Os prazos de homologação são: até o dia 23 de dezembro para o período intensivo, e, até o dia 13 de fevereiro de 2012 para o período extensivo.

Saiba como fazer – Para realizar o recadastramento, basta acessar o endereço https://recadastramento.ufpa.br/discentes/ ou clicar no banner indicativo disponível no Portal da UFPA. Em primeiro lugar, o discente deve informar o número de sua matrícula. Caso a matrícula seja a de um estudante regularmente matriculado e ativo em suas atividades acadêmicas, será solicitada a confirmação de algum documento que ele já tenha informado ao sistema anteriormente, como RG, CPF, o nome materno ou a data de nascimento. A partir dessa confirmação, o estudante será direcionado ao formulário de atualização.

No formulário de atualização, o discente deverá informar dados que estejam defasados e incluir dados que não estejam preenchidos. Segundo explica Gustavo Lobato, analista do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFPA (CTIC), responsável pelo desenvolvimento da plataforma, o sistema é de fácil acesso e trará boxes explicativos em todas as seções sobre como o discente deve proceder para o seu preenchimento.

A primeira seção diz respeito a dados pessoais dos alunos. Nesta seção, são dados de preenchimento obrigatório: nome (não editável), estado civil, sexo, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, nome da mãe e etnia. Os dados de preenchimento opcional são: etnia, tipo sanguíneo, se possui alguma deficiência, nome do pai e endereço de e-mail.

Em seguida, vem a seção de documentação, na qual o estudante deve informar dados como RG, CPF, título de eleitor (para maiores de 18 anos), documento militar (para homens acima de 18 ou que estejam dentro do período legal, isto é, que irão completar 18 anos no ano do cadastro e podem tirar o documento de 1º de janeiro a 30 de abril de 2012). Por fim, na terceira seção, o estudante vai informar endereço completo, telefone, a cidade e a escola em que cursou o ensino médio.

Comprovação e homologação - Após o preenchimento de todos os dados, o discente recebe um comprovante de preenchimento e uma listagem de documentos que tiveram dados alterados que precisará entregar como cópia na secretaria de sua Faculdade. A homologação apenas poderá ser feita caso os coordenadores de curso estejam com essa documentação em mãos. O diretor acessará o sistema com a mesma senha que utiliza para ingressar no Portal do Professor e verá uma lista de alunos por curso que já efetuaram o recadastro. Após a homologação, o discente está habilitado para realizar a sua matrícula normalmente.

Para efetuar seu recadastro, clique aqui.

Leia mais: UFPA começa a atualizar cadastro acadêmico de seu alunado

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA.

Não e Não - 66% do povo decidiu por não dividir o Pará.

Em uma histórica votação, 66% dos paraenses decidiram por não permitir a divisão do Estado do Pará para criação de dois novos estados, o de Carajás e o de Tapajós.

Agora é responder aos apelos sociais das regiões que defenderam o SIM, pois suas reivindicações por mais atenção do poder público são legítimas. Essa polêmica toda está longe de ter fim...


Pedro Ivo Castro.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Divisão do Pará - Chega o Grande dia... o povo decide!

Amanhã, dia 11 de dezembro de 2011, o povo do Estado do Pará decide se quer ou não a divisão do Estado do Pará para criação de dois novos estados.

As urnas e o povo dirão, juntos, que nosso Estado é rico porque é grande, que apesar das dificuldades, temos que encontrar mecanismos de aprimoramento da Gestão Pública e não criar novos estados deficitários. Juntos, diremos que o Pará seguirá forte e grande!

Acompanharemos os movimentos da eleição, votaremos no Não e Não 55, e depois veremos nossa querida capital e outras tantas cidades importantes, como Santarém (Tapajós) e Marabá (Carajás), vibrar e emocionar o país com a festa de nossa vitória!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eric Hobsbawm: "Me recuso a dizer que perdi a esperança"

Eric Hobsbawm.

O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite.

Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" -lançado em 1975-, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia.

"Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.

Hobsbawm, 92, conversou com a Folha por telefone, de Londres, justamente sobre a reedição no Brasil de sua trilogia sobre o século 19 ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios"), já um clássico da historiografia sobre o período, pela editora Paz e Terra -que também relançará em 2010 outro título do historiador, "Bandidos".

Na trilogia, Hobsbawm analisou o que chamou de "longo século 19", período que vai de 1789 a 1914. Começa com as revoluções europeias que definiram a expansão do capitalismo e do liberalismo no planeta -a Francesa e a Industrial inglesa- e vai até as vésperas da Primeira Guerra Mundial.

Apesar dos ataques que sofre por ainda defender a bandeira do comunismo, os três volumes de Hobsbawm são reimpressos todos os anos na Inglaterra, tendo sua explicação sobre o tema se imposto como uma espécie de cânone.

Hobsbawm é com frequência procurado para comentar temas do presente -algo que seus críticos tampouco perdoam. Agora, às vésperas do aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim (em novembro), seu conhecimento sobre os tempos que estudou e vivenciou, assim como suas convicções políticas, são novamente trazidos ao debate.

"A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo."

Contudo, o historiador considera que as discussões sobre o episódio estão muito centradas em tentar entender por que a experiência comunista fracassou, quando o que deveria estar na pauta é o futuro do Ocidente. Para ele, o mundo pós-Guerra Fria ainda não fez uma necessária autocrítica.

Leia trechos da entrevista que Eric Hobsbawm concedeu à Folha:

O que mais deveria ser discutido no aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim?

A celebração é oportuna porque o capitalismo agora chegou a seu limite. A crise econômica mundial é o fim de um ciclo, que começou a ruir quando caiu o Muro em Berlim. No Leste Europeu, vejo dificuldade em rompimento com o legado comunista. Mas é o Ocidente quem deve refletir mais sobre o que ocorreu na Guerra Fria e o que pode ser feito para evitar um novo colapso.

As "Eras" são consideradas um exemplo de boa análise histórica dedicada a um amplo período. O sr. acha que falta ambição a historiadores hoje?

Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel [1902-1985].

O sr. começa "A Era dos Impérios" contando uma história autobiográfica (a do encontro de seus pais no Egito) e então propõe uma reflexão sobre história e memória. Quão diferente foi escrever este volume, que se refere a passagens mais próximas do seu olhar no tempo, do que os anteriores?

Neste livro tive de trabalhar com o que chamo de "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre determinado período. Não é fácil, pois trata-se de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo. Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado está relacionado com a história.

Em seu novo livro ("Reappraisals"), o historiador britânico Tony Judt escreveu um ensaio sobre o senhor ("Eric Hobsbawm and the Romance of Communism"). Neste, mostra admiração por seu conhecimento, mas faz uma severa crítica: "para fazer o bem no novo século, nós devemos começar dizendo a verdade sobre o antigo. Hobsbawm se recusa a mirar o demônio na cara e chamá-lo pelo nome". Como o sr. responderia a seu colega?

A crítica de Judt não se justifica. O que ele quer é que eu diga que estava errado. Em "A Era dos Extremos", eu encaro o problema, o critico e condeno. Não tenho problemas em dizer que a Revolução Russa causou dor e sofrimento à população russa. Porém, o esforço revolucionário foi algo heroico. Uma tentativa de melhorar a sociedade como não se viu mais na história. Me recuso a dizer que perdi a esperança.

O sr. havia dito, numa entrevista ao "Independent", que havia alguns clubes dos quais não iria ser sócio nunca, referindo-se aos intelectuais ex-comunistas. Ainda pensa assim?

Não vejo problema quando um intelectual, especialmente de países do Leste Europeu, percebe que a democracia é melhor do que o sistema autoritário em que vivia. É normal a mudança de posição quando surgem fatos novos. O ex-comunista que condeno é aquele que antes militava em grupos de esquerda e que hoje tem uma bandeira única, a de ser anticomunista apenas, esquecendo-se do resto das ideias pelas quais lutava. Também me entristece ver intelectuais jovens, que não passaram pela história dessas lutas, repetindo e tentando tirar benefício desse mesmo tipo de propaganda.

A América Latina está às vésperas de comemorar, em vários países, os 200 anos do início das lutas de independência. Que análise faz do atual momento?

A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Edmilson lidera indicadores para eleições de 2012.

Do Blog de Edilza Fontes.

Tomei conhecimento, de pesquisas feitas, agora no mês de novembro, para prefeito de Belém. Me foi informado que o PSDB fez uma para averiguar conhecimento de possíveis candidatos seus, estas pesquisas não foram registradas, por isso os partidos estão usando para consumo interno.

Um candidato a prévia do PT, um parlamentar, pagou parte de uma pesquisa feita por um instituto em Belém.

O dono deste instituto me forneceu as informações que ora publico, mas já vou avisando, que não vi a pesquisa, mas meu informante e o seu instituto tem experiência no mercado e são pessoas respeitadas neste meio de Marketing político. A pesquisa teria sido feita na primeira quinzena de novembro.

O deputado Edmilson Rodrigues aparece com 45% das intenções de voto. O deputado José Priante está com 11%, o deputado Jordy aparace com 9% dos votos, o ex-governador Almir Gabriel estaria com 9%, o deputado Zenaldo Coutinho tem 2,5%, o deputado Valdir Ganzer tem 1,7%, o deputado Bordalo teria 1%, vereador Alfredo com 0,7% e o deputado Puty com 0,5%. É o que eu soube, qualquer coisa pergunte ao Dornelio Silva.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Deputado Ivan Valente é o novo presidente do PSOL

Ivan Valente foi eleito presidente do PSOL

O deputado federal Ivan Valente (SP) foi eleito no final da tarde deste domingo (04), presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), durante o III congressso nacional da legenda, realizado em São Paulo.

Experiente e militante das lutas populares desde as grandes mobilizações da juventude nos anos 60, quando foi dirigente do Centro Acadêmico da Escola de Engenharia Mauá. Como membro da geração que, em 1968, despertou para a militância política na resistência democrática à ditadura, Ivan Valente, foi perseguido, preso, torturado e condenado pelo regime dos generais. Ajudou a fundar o “Comitê Brasileiro pela Anistia/SP” e dirigiu o jornal socialista “Companheiro”.

Com mais de 25 anos de experiência parlamentar, Ivan Valente vai comandar o PSOL nos próximos dois anos e juntamente com o novo diretório eleito hoje serão responsáveis de levar o partido à vitória nas eleições municipais de 2012.

O nome de Ivan Valente foi defendido na plenária final do III CNPSOL por Afrânio Boppré (presidente do PSOL), Bernadete Menezes (Intersindical - RS), Leandro Recife (Diretório Nacional) e Luiz Arnaldo Campos que destacou em sua fala: "Ser chamado a defender uma chapa, cuja os seus componentes tem desde combatentes provados na luta contra a ditadura militar como o companheiro Ivan Valente, o companheiro Jorge Almeida e muitos outros. A chapa de dirigentes sindicais como a companheira Derci Teles, mulher, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Xapuri (AC) - o sindicato de Chico Mendes. A chapa de jovens, internacionalistas, como Leandro Recife, Juliano Medeiros que se formaram dentro do nosso partido e que na luta se formam tantos outros jovens dirigentes. A chapa de Randolfe, de Edmilson, que juntos com os companheiros do Rio de Janeiro serão os primeiros prefeitos do Partido Socialismo e Liberdade. A chapa de Marinor Brito, a senadora orgulho dos trabalhadores, honra e glória da classe operária", disse.

sábado, 19 de novembro de 2011

Plebiscito: Campanha das frentes a favor da divisão perdem foco.

DO BLOG DA PROF. EDILZA FONTES.

A linha de comunicação adotada pelas frentes que defendem a criação do estado de Carajás e Tapajós adotou inicialmente uma linha que se resumia no mote de que a "divisão vai ser bom para todo mundo", quase um "Pará paz e amor", e isto estava, por assim dizer em uma linha, que na minha opinião, levando ao debate.... Mas não mais que de repente a linha muda, passa para um tom mais agressivo, do tipo abaixo do pescoço é tudo canela....

Bem esta nova linha não tem surtido efeito, nas peças novas, temos algumas situações no mínimo inusitadas. Elas falam de educação e mostram dados sobre creche, as creches são de responsabilidade das prefeituras, logo a ausência delas também e culpa dos prefeitos que defendem a divisão.... Em outra peça publicitária, temos a questão da saúde e mostram uma matéria relacionadas a postos de saúde, eles também são responsabilidade das prefeituras. Será que também querem aumentar o Fundo de Participação dos Municípios, para construir mais creches e postos de saúde ???

Bem, mais a peça publicitária que mais chamou atenção, foi a entrevista de Paulo Henrique Amorim, esta inclusive teve direito a um Tag no twitter #paulodivideamorim, esta concepção de campanha não contou com o sentimento que a população do Pará tem, é um sentimento mais ou menos assim, "se alguém tem que falar mal de minha casa, que seja EU, ninguém de fora apita neste assunto".... No Pará já tivemos inúmeros casos de situações onde a população se revolta com declarações negativas sobre o estado, mais recentemente o jornalista Edson Matoso manifestou este sentimento em seu programa, quando um certo jogado (que não merece nem o nome citado) falou mal do Pará.

A campanha do NÃO (55) soube aproveitar bem esta nova linha de comunicação do Sim e colocou uma frase no programa - agora eles ainda falam mal do nosso estado.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

25 anos da interiorização da UFPA: Memórias e histórias da interiorização

O reitor Carlos Maneschy gravou depoimento para o
vídeo que será apresentado durante comemorações
por Igor de Souza / Novembro 2011
foto Alexandre Moraes

Para o historiador francês Jacques Le Goff, "A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro". Tal afirmação, presente em sua obra História e Memória (1988), já se insere em uma mudança de perspectiva na historiografia contemporânea, que passou a dar mais relevância à história oral e à memória como fenômenos e fontes históricas.

E foi, justamente, o uso desses métodos que nortearam o anseio da professora Edilza Joana Oliveira Fontes, da Faculdade de História da UFPA, por registrar e mostrar a memória da Universidade Federal do Pará (UFPA). Desse anseio, surgiram dois projetos de pesquisa coordenados pela docente. O primeiro deles foi o "UFPA 50 anos: Histórias e Memórias", realizado entre os anos de 2005 e 2007, que culminou com a publicação de livro com o mesmo título do projeto para comemorar os 50 anos da Instituição.

O segundo, chamado "UFPA uma Universidade Multicampi: 25 anos de ensino superior regionalizado no Pará", foi elaborado como uma continuação do primeiro projeto e trata de um tema mais específico da história da UFPA: o processo de implantação dos campi da Universidade, que, em 2011, completa 25 anos. "Queremos provocar a discussão sobre as histórias e memórias desse processo de interiorização do ensino superior público no Pará: Como surgiu essa iniciativa? Como se deram as discussões pedagógicas em torno disso? Quais foram as etapas para construir o corpo docente? Estas, entre muitas outras questões", ressalta a coordenadora Edilza Fontes.

Processo de interiorização priorizou as licenciaturas

Iniciado no âmbito da gestão do ex-reitor José Seixas Lourenço (gestão de 1985 a 1989), o processo de implantação dos campi da UFPA no interior do Estado focou, primeiramente, os cursos de licenciatura, no chamado "I Projeto Norte de Interiorização", executado em 1986, em convênio com o governo do Estado e municípios. Somente na década de 1990, o processo de interiorização foi assumido pelo Ministério da Educação (MEC) e recebeu verbas no orçamento da Universidade.

Com esse I Projeto, foram instalados os cursos de Letras, Matemática, História, Geografia e Pedagogia em oito municípios escolhidos em cada mesorregião do Estado, no intuito de diminuir a carência de professores licenciados nas redes estaduais e municipais na época. "Foi nessa ocasião que a UFPA consolidou a tradição dos cursos intervalares, quando, nos meses de julho, janeiro e fevereiro, os professores da Universidade saíam da capital para o interior e, assim, garantiam o corpo docente dos cursos ofertados. Houve muita dificuldade no início, mas foi uma iniciativa que deu certo, tanto é que, dessa experiência, surgiram duas universidades federais: a Universidade Federal do Oeste do Pará e a futura Universidade do Sul e Sudeste do Pará", complementa Edilza Fontes.

Atualmente, a UFPA conta com 11 campi localizados nos municípios de Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá, Santarém, Soure, Capanema e Tucuruí, e os cursos ofertados nos campi priorizam vocações econômicas locais.

Documentos oficiais e depoimentos de antigos gestores

Para contar a história da implantação dos campi da UFPA no interior do Estado, a equipe do Projeto vem trabalhando com registros de memória e com documentações oficiais. Já foram catalogadas as atas dos conselhos superiores desde 1986, no que diz respeito a todo o debate que se travou sobre a interiorização da Universidade, e as atas do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA. Está sendo concluído o levantamento de documentos oficiais do Instituto de Ciências da Educação da UFPA e do Centro de Processos Seletivos. A pesquisa documental envolve, também, os registros fotográficos da interiorização da UFPA.

No que diz respeito aos registros de memórias, o objetivo é coletar 100 depoimentos a partir de entrevistas com professores, servidores e egressos que estiveram envolvidos no processo de implantação e consolidação dos campi do interior. Em outubro, foi finalizada a coleta dos primeiros depoimentos, os quais foram registrados em vídeo, com o auxílio técnico da produtora Academia Amazônia. "Nos 25 primeiros depoimentos, nós priorizamos os ex-reitores, os dirigentes e os coordenadores dos campi nestes 25 anos. Então, tratamos mais da memória da Instituição do ponto de vista das suas gestões", explica a professora Edilza Fontes.

Lançamento – Para o lançamento desse material, será realizada uma programação no dia 15 de dezembro deste ano, no Centro de Convenções da UFPA, com quatro mesas--redondas, as quais contarão com a presença de ex-reitores e atuais dirigentes da UFPA e dos seus campi. Entre os temas que serão debatidos, estão: "Implantação dos campi, o seu corpo docente, os cursos intervalares e a pesquisa: valeu a experiência?" e "Reuni e Parfor como política de consolidação dos campi da UFPA".

As próximas atividades do Projeto serão disponibilizar os documentos coletados e os vídeos produzidos em um site na internet, com previsão de lançamento para março de 2012, e, em julho do mesmo ano, lançar um livro, sob o selo da Editora da UFPA, com os resultados da pesquisa.

"Com o site, queremos que os servidores também contribuam com materiais pessoais que possam ajudar na construção da memória da Universidade, pois a memória, hoje, é uma possibilidade de releitura e de documentação para a escrita da história. Esperamos que, a partir dessa experiência, a UFPA busque estabelecer um centro de pesquisa e documentação para registrar a forma como a Universidade contribui para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no nosso Estado", finaliza a professora Edilza Fontes.

http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/1273-memorias-e-historias-da-interiorizacao

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Adeus, meu amigo Padre José Raimundo!


Hoje me despedi de meu amigo Padre José Raimundo, padre salesiano que morava em Manuas-AM e faleceu antes de ontem.

Zé Raimundo, vá em paz, meu amigo! Sentiremos sua falta!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PROCESSO DE JADER FICA PARADO NO SUPREMO...

Jáder Barbalho não toma posse como Senador da República pelo Pará. A decisão foi tomada hoje pelo STF que empatou novamente, deixando somente para 2012 a decisão, após a posse de mais uma Ministra que desempatará a questão.

Marinor Brito (PSOL) continua Senadora do povo do Pará!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Justiça persegue os Professores no Pará.

Nos últimos dias, a justiça paraense determinou o fim da Greve dos Professores, ameaçou multar os Coordenadores Gerais do sindicato em R$25.000,00 reais (a ser pago por pessoa física e não pelo sindicato) e adiou o pagamento do Piso Nacional da Eduicação para daqui a 12 meses. O Governador do PSDB, Simão Robson Jatene, defendia essa proposta, descumprindo a lei federal que determina que o Piso já está em vigor.

Além de não pagar po Piso Nacional, Jatene também não implementou o PCCR da categoria, que já é lei no Estado e que ele prometeu em campanha implementar. Jatene segue a risca a tradição de político malandro que promete em campanha e não cumpre no governo.
Para piorar a situação, ao decidir que não acabariam com a Greve em Assembléia absolutamente representativa, o Governo Tucano pediu a prisão de Conceição Holanda (foto acima) e Williams Silva, Coordenadores do Sindicato.

Amanhã (09/11) os Professores farão ato de protesto e para esse evento já está confirmada uma grande quantidade de ônibus vindo dos mais diversos municípios do Pará, em uma verdadeira caravana da solidariedade e da indgnição.

Nosso apoio à todos os trabalhadores em Educação do Pará! Como professor entendo e estou na luta junto!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Somos todos Marcelo Freixo!


DO SITE DO MOVIMENTO JUNTOS!

por Marcio Ornelas*

Marcelo Freixo é hoje deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PSOL. O parlamentar tem atuação amplamente reconhecida desde quando era professor e ativista dos direitos humanos. Em 2010, foi reeleito de forma bastante expressiva: foram mais de 170 mil votos. Logo após as eleições, o filme “Tropa de Elite 2” estreou e no longa havia um personagem que combatia as milícias inspirado no deputado. Com o enorme sucesso alcançado pelo filme, o nome do Freixo foi potencializado de uma forma extraordinária no cenário nacional. Com isso, também o seu mandato e seus duros discursos contra as milícias e o governo estadual.

Marcelo Freixo (foto abaixo).
No contexto atual, é difícil para a mídia e parte das autoridades ignorar as denúncias e atuação abnegada contra as milícias levada à cabo por Marcelo Freixo. Essa maior exposição, por si só, já seria motivo suficiente de incômodo por parte dos grupos milicianos. No entanto, a construção do mandato de Freixo não tem servido apenas à denúncia da situação calamitosa e da extrema violência à qual é submetida à população do Rio de Janeiro, mas principalmente como ferramenta de organização e luta dos movimentos sociais acerca de tais temas e da população deste estado. A atuação, portanto, do mandato é construída de maneira muito próxima aos movimentos sociais, reivindicando as demandas destes e assim subvertendo a lógica tradicional do parlamento. Assim, a população em sua maioria identifica em Marcelo Freixo; um grande aliado diante da enorme batalha travada diariamente nas periferias cariocas e fluminenses.

Porém, nem tudo são flores. O poder das milícias não diminuiu nesse tempo. Pode-se dizer justamente o contrário. O governo do Estado continua tratando do assunto como um mal menor, talvez com mais negligência que antes. A polícia civil, no que lhe cabe, vem efetuando algumas prisões, mas a experiência com o tráfico de drogas mostra, que combater o problema na última ponta da pirâmide adianta pouco. Isto é, novos milicianos são repostos com igual velocidade aos “traficantes”, dando continuidade a uma política de segurança pública do espetáculo, onde o que importa é mostrar alguma coisa para as câmeras de TV. Das 58 propostas do relatório final da CPI das milícias, que podiam efetivamente combater o poder econômico e territorial desses grupos, nada foi colocado em prática. A vida do deputado Marcelo Freixo continua correndo risco e ele segue batendo recordes de ameaças; tudo isso a luz do assassinato da juíza Patrícia Acioli. Não adianta as autoridades fazerem o mea culpa depois de tanto descaso. A juíza, uma mulher corajosa, ousada, dedicada e extremamente eficiente, não serve de nada para a sociedade estando morta e isso é irreparável. Sua morte só serviu para mostrar que não há limites (antes imaginados) para a ação desses grupos criminosos. Não podemos admitir que o mesmo ocorra com Freixo: por isso é fundamental defender a vida do deputado neste momento!

Marcelo Freixo (foto abaixo):
Evidentemente isso não é um problema que compete somente ao PSOL e ao próprio Marcelo Freixo, como muitas vezes as autoridades deixam transparecer. Aliás, Freixo faz muito bem em rejeitar o rótulo de herói, porque de fato não o é. É preciso mostrar a fragilidade da situação em que se encontra; afinal, heróis não convivem com o medo diariamente e nem tem a sua liberdade cerceada. Esse rótulo é extremamente pernicioso, uma vez que coloca a culpa no próprio deputado pela situação em que se encontra: “Ele é louco” ou “Está fazendo bem mais do que deveria” são algumas das pérolas que se escuta por aí. Isso precisa ser fortemente combatido, para que todo o avanço na concepção de atuação/conduta de um parlamentar – conseguido pelo mandato – não se perca.

A maneira leviana que o governo trata as ameaças à vida de Freixo é de causar profunda indignação. É inaceitável que quando todo o estado do Rio de Janeiro e parte do Brasil já estavam ciente das novas ameaças de morte recebidas, a Secretaria de Segurança Pública do Estado solte uma nota dizendo desconhecê-las, já lavando as mãos caso qualquer coisa aconteça. Por isso, atos como o que aconteceu na OAB são fundamentais para mostrar que essa questão não é partidária: ela envolve setores muito mais amplos.

Qualquer setor sério e comprometido da sociedade tem a obrigação de perceber que não é a questão posição política que está em jogo, mas o próprio direito que se tem de exercer um trabalho sério enquanto parlamentar, que não aceite os limites da ação impostos pelo medo e pela passividade do Estado. O simbolismo disso é tão forte, que, se o Estado não resguarda o deputado que combate as milícias, está claramente escolhendo um lado. Com essa conivência, nós não podemos compactuar: exigimos saber que relações são essas que encobrem tanta omissão e é preciso uma forte mobilização que pressione as autoridades a se movimentarem.

Diante dos planos cada vez mais conclusivos para executá-lo, Marcelo Freixo está deixando o país nesta terça-feira. Todos nós temos absoluta certeza de que não é uma fuga e sim um recuo necessário para garantir sua sobrevivência. Mas é também uma medida emblemática, que reafirma a incompetência do Estado para garantir a segurança daqueles que atuam pela justiça e contra este sistema violento e opressor. Seja como for, continuaremos cobrando uma resposta dos nossos governantes. Estamos nessa Juntos! e agora, mas do que nunca, Somos Todos Marcelo Freixo!




domingo, 30 de outubro de 2011

PSOL de Belém elege nova direção e abre o debate sobre as eleições de 2012

O PSOL Belém realizou neste sábado (29.10), o seu III congresso municipal. Segundo seus organizadores, o processo de mobilização envolveu mais de mil militantes, 600 deles aptos a votar, nas diversas plenárias em vários distritos de Belém.

Araceli Lemos é a nova presidenta do PSOL de Belém/PA

O Congresso aprovou um conjunto de resoluções, moções e diretrizes para a atuação do partido no próximo período. Umas das discussões era em relação à indicação do nome do deputado estadual mais votado da história do Pará, Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém, à disputa da prefeitura no próximo pleito eleitoral. Nome melhor avaliado em todos os cenários de disputa, segundo pesquisas que circulam nos bastidores da política. A decisão, no entanto, respeitando os ritos partidários e visando qualificar a discussão, foi adiada até a Conferência Eleitoral que a legenda pretende realizar em meados do próximo ano.
Reconquistar Belém

Presente ao encontro, o deputado Edmilson afirmou que sua eventual candidatura é uma possibilidade a ser considerada. Ficando ao seu partido o dever de dar continuidade ao debate democrático com a sociedade. “Não há dúvida de que a avaliação de meu nome é muito positiva, fui deputado por dois mandatos e prefeito da capital também por duas vezes, sempre com alto índice de aprovação” afirmou. Neste sentido, a direção eleita vai agendar uma série de atividades voltadas para debater os cenários eleitorais de 2012. A legenda pretende transformar a possível candidatura de Edmilson, em um grande movimento cívico para reconquistar Belém.

Para Araceli Lemos, eleita presidenta do PSOL de Belém, o Congresso se constituiu num passo importante para o aprofundamento do trabalho de reorganização partidária e para os desafios que estão colocados no próximo período, o de reconquistar a cidade para as mãos do povo de Belém. Sobre a política de alianças, Araceli Lemos aponta que a principal tarefa do PSOL agora é fortalecer a atuação do partido junto aos movimentos sociais e à sociedade. “Vamos debater sobre a construção do programa e sobre o nome que o partido apresentará para as eleições de 2012, assim como nossa política de alianças e preparação da chapa de vereadores” afirmou.

Para Fernando Carneiro, integrante da executiva estadual do PSOL e ex-candidato ao governo em 2010, faz-se necessário um debate responsável e sério por parte do PSOL, entre os diversos segmentos, para viabilizar a eleição do deputado Edmilson Rodrigues. A tarefa não será fácil, mas basta andar pelas ruas de nossa cidade para que percebamos o amplo apelo popular que o nome de Edmilson tem.

A senadora Marinor Brito umas das principais figuras públicas do partido, ausente por estar cumprindo agenda em Brasília, deixou aos participantes do congresso, votos de êxito pleno na condução dos trabalhos.

Resoluções e moções

Dentre as diversas moções e resoluções aprovadas destacam-se: Moção contra a construção da Usina de Belo Monte; de apoio à greve dos trabalhadores em educação; contra a divisão do estado do Pará; pela imediata apuração e punição de todos os envolvidos em escândalos de corrupção no governo Dilma, especialmente no Ministério dos Esportes envolvendo Agnelo Queirós e Orlando Silva; pela realização de uma Conferência Eleitoral no primeiro semestre do ano que vem para decidir sobre a tática eleitoral e política de alianças;

O congresso mostrou-se amplamente vitorioso, evidenciando o grau de unidade partidária que o PSOL conquistou no último período.

Na eleição para o diretório municipal, o resultado foi o seguinte:

Chapa 1 – CST/MNS: 23 votos – 40,35% (8-DM/3 cargos na executiva)

Chapa 2 – APS: 29 votos – 50,87 (11-DM -3/cargos na executiva)

Chapa 3 – MES: 05 votos 08,77% – (2-DM/1 cargos na executiva)

sábado, 29 de outubro de 2011

Nanini fala de namoradas e namorados.

Do Blog do Bacana.

Marco Nanini sempre foi muito reservado quando o assunto é sua opção sexual, mas o ator resolveu abrir o jogo em uma entrevista exclusiva à revista Bravo! de novembro. Quando questionado sobre se estava solteiro ou comprometido, o ator respondeu:

“Às vezes, pintam umas namoradas, uns namorados... namoradas, não. Namorados... mas, se não pintam, sem problemas. Já vivi o que necessitava viver nessa seara”, disse o ator.

Em entrevista à publicação, Nanini,que faz o Lineu no seriado global A Grande Família, também comparou a carreira de ator como um holofote giratório, e disse não ter problemas em encarar o fim do sucesso.

“Comparo o sucesso com a luz de um daqueles holofotes giratórios. Num momento, o foco ilumina você. No momento seguinte, o abandona e não volta nunca mais. Todo artista em evidência deveria se preparar para quando o sucesso se retirar. Eu tento, seja garimpando outros interesses, seja tratando os elogios com maturidade”, disse o ator.

Marco Nanini foi eleito pelo leitores da publicação como Artista Bradesco Prime do Ano. O ator está na capa da revista, que chegará às bancas em novembro.

Duda Mendonça começa a revelar aquilo que o dinheiro pediu discrição...

Do Blog do BACANA.

Duda, o Mendonça, disse essa semana para os caps de Marabá que quer receber seus quase dois milhões e meio que faltam para a campanha do sim pelo Carajás.
E falou que se não receber até segunda diz tchau a tarefa.
O estarrecedor é que o jogador de rinha de galo havia dito aos quatro cantos que faria " de grátis " a campanha por acreditar na causa.
Ou mentiu ou deixou de acreditar?

Povos Indígenas contra Belo Monte - Xingú vivo para sempre!

O Jogador de futebol JOSIEL (ex- Paysandu)pode ser reconhecido como persona non grata ao Pará

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) anunciou na Assembléia Legislativa do Pará, na sessão da última terça-feira, 25, que apresentará um requerimento para que o jogador Josiel, do Paysandu, seja declarado como persona non grata ao Estado do Pará. O motivo do requerimento foram as declarações ofensivas a Belém e racistas contra mulheres paraenses, atribuídas ao atleta num perfil do Twitter.

No mesmo requerimento, Edmilson antecipa que pedirá a solidariedade da Alepa ao ex-deputado e jornalista Edson Matoso, que criticou a atitude do jogador e acabou sendo afastado do programa de esporte que apresentava numa emissora de televisão do Pará.
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Enize Vidigal e Lucas Campêlo - Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Programação Rock Rio Guamá

Local- Auditório da reitoria

GRADE DE PROGRAMAÇÃO DE CINEMA
Dia 25/10

Horário
Filme
Duração
14:00
À Margem do Xingu- Vozes não Consideradas - Damiá Puig
90’
15:40
Araguaia Campo Sagrado
25’
16:10
Indigenas Digitais
26’
16:36
Celulares Indigenas
13’
16:49
Toré-Kariri-Xocó
3’
16:52
Toantes Pankararu
3’
16:55
O Sal Tupinambá
3’
17:00
Ver-O- Peso
40’
17:40
Mãos de Outubro – Vitor Souza Lima
20’













Dia 26/10

Horário
Filme
Duração
14:00
Global Metal – Sam Dunn
90’
15:40
Solitude
4’
15:45
Kronos
2’
15: 47
Real – Vitor Souza Lima
12’
16:00
Primeiro – Matheus Moura
15’
16:20
Don Juan – Matheu Moura
33’


Teatro

27/10- Peça: “Viajante e o penitente”
Hora/Local- 17h Capela universitária

Fotografia

Dia 26/10
- Livia Martins- Rock Rio Guamá 2010 (exposição digital)
Hora/Local- 17h-Capela
- Nayane Muniz- Confôrma (exposição física)
Hora/Local 17h- Barco Curupira

Dia 27/10
- Ana Paula Rodrigues- Onde Está o Underground? (exposição digital)
Hora/Local- 17h-Capela

- Antonia Nayane Muniz- Confôrma (exposição física)
Hora/Local 17h- Barco Curupira - UFPA

Música

Local: Ufpa- Complexo do Vadia e Capela.

BANDAS
Dia 26/10

Hora
Banda
18h/19h
Bonsalvage
19h/20h
Paralelo 11
20h/21h
Destruidores de Tóquio
21h/22h
Maquine
22h/23h
Mundé Qultural
23h/00
Brigue Palhaço
00h/01h
Cristal Reggae

Dia 27/10

Hora
Banda
18h/19h
Pimentas Inflamáveis
19h/20h
Sincera
20h/21h
Nego Bode
21h/22h
Strobo
22h/23h
Bruno B.O
23h/00
A Red Nightmare
00h/01h
Delinquentes

DJs
Dia 26/10
Hora
DJs
18h/19:30h
Divas do Reggae
19:30h/21h
Homero da Cuíca
21h/22:30h
J-zero 3
22:30h/00h
Don Perna

Dia 27/10
Hora
DJs
18h/19:30h
Cury Pedra
19:30h/21h
Alex pinheiro
21h/22:30h
Ana Flor
22:30h/00h
Eddie Pereira




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Romulo Costa 2008 Noite
Coordenadoria de Comunicação