Leia o Desafios do Pará
por Fernando Carneiro
A discussão sobre a construção da Usina de Belo Monte, na sub-bacia hidrográfica do Rio Xingu, afluente da margem direita do Rio Amazonas não é apenas uma discussão sobre a o atual modelo de geração de energia elétrica em nosso país.
É verdade que a opção preferencial adotada pelo governo brasileiro de energia gerada por hidrelétricas e termelétricas - em detrimento da busca pela eficiência energética e adoção de matrizes energéticas renováveis, revela um modelo anacrônico e ultrapassado que está na contramão das alternativas energéticas pensadas atualmente. Em verdade o projeto todo prevê a instalação de 40 hidrelétricas, só na Amazônia.
É verdade que a opção preferencial adotada pelo governo brasileiro de energia gerada por hidrelétricas e termelétricas - em detrimento da busca pela eficiência energética e adoção de matrizes energéticas renováveis, revela um modelo anacrônico e ultrapassado que está na contramão das alternativas energéticas pensadas atualmente. Em verdade o projeto todo prevê a instalação de 40 hidrelétricas, só na Amazônia.
Bom, acho que uso de energias alternativas no Brasil é baseado em debates que só dizem isso mesmo: "O Brasil precisa de energias alternativas"- mas apontar quais é mais difícil de se escutar.
ResponderExcluirNão tiro a razão de quem é contra Belo Monte e a favor de energias renováveis, agora, é fato também que: a energia solar é muito cara (uma placa de captação tem um custo elevadíssimo) e, para se produzir uma quantidade que fosse ao menos equivalente ao produzido por uma Hidrelétrica, seriam necessárias muitas e muitas placas (e não se esqueça que é preciso espaço para alocar todas, além do mais, o essencial nem sempre é presente em grande quantidade - radiação solar); a energia eólica tem um problema ainda maior: a direção do vento, já que as hélices são fixas e o vento não sopra no mesmo sentido o tempo todo.
Acho possível pensarmos em alternativas, mas também devemos lembrar que se essas alternativas forem mais custosas e não produzirem tanto quanto, é melhor começar a "rever a reivindicação".
Um ponto sério é o dano ambiental e a realocação dos habitantes afetados, e aí, a coisa muda de patamar...