Amazonino Mendes é "persona non grata" em alguns lugares do Pará já. Um exemplo é Ananindeua, onde os vereadores da cidade declararam que o Prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB - mesmo partido do Duciomar Costa, prefeito de Belém), não é bem-vindo naquele município. Na Assembléia Legislativa do Pará o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) requeriu um pedido de desculpas do prefeito de Manaus que em vídeo exibido pela imprensa nacional e pela internet desejou que moradores de áreas de risco morressem. O prefeito ainda perguntou de onde uma moradora era e ao saber que ela era do estado do Pará, disse: "então tá explicado!"
O caso é simples: preconceito por origem geográfica, discriminação, criminalização da pobreza, omissão do poder público perante uma problemática social (no caso a habitação ou falta de uma digna) e falta de conduta moral ou decoro político de um homem público e prefeito da capital do estado do Amazônas.
Há muito tempo querelas entre os dois estados (Amazônas e Pará) estão apaziguadas, mas desde o final do século XIX, em meio a produção da borracha, até meados do século XX os dois estados estabeleceram embates políticos e comerciais, principalmente em torno no ouro branco. As disputas chegavam a rivalidade pessoal entre habitantes dos dois estados. A violência acalmou, ou podemos dizer que acabou (pelo menos eu pensei que tivesse acabado em pleno século XXI) após o fim do auge da borracha na amazônia.
Algumas diferenças ainda existem, também, mas no lado abstrato das relações do que materialmente - como na definição de centro da amazônia, ainda disputada de forma velada pelos dois estados.
Bem, o fato é que o prefeito Amazonino Mendes falou, o povo do Brasil inteiro repudiou, ele pediu desculpas a um jornal paraense, mas não mudou o que ele fez - a Câmara Municipal de Manaus através de um requerimento de um vereador do PSB discute a possibilidade de pôr fim ao mandato do prefeito - isso mesmo, querem o Impeachment do prefeito, e sabe lá Deus o que vai acontecer!
O caso é simples: preconceito por origem geográfica, discriminação, criminalização da pobreza, omissão do poder público perante uma problemática social (no caso a habitação ou falta de uma digna) e falta de conduta moral ou decoro político de um homem público e prefeito da capital do estado do Amazônas.
Há muito tempo querelas entre os dois estados (Amazônas e Pará) estão apaziguadas, mas desde o final do século XIX, em meio a produção da borracha, até meados do século XX os dois estados estabeleceram embates políticos e comerciais, principalmente em torno no ouro branco. As disputas chegavam a rivalidade pessoal entre habitantes dos dois estados. A violência acalmou, ou podemos dizer que acabou (pelo menos eu pensei que tivesse acabado em pleno século XXI) após o fim do auge da borracha na amazônia.
Algumas diferenças ainda existem, também, mas no lado abstrato das relações do que materialmente - como na definição de centro da amazônia, ainda disputada de forma velada pelos dois estados.
Bem, o fato é que o prefeito Amazonino Mendes falou, o povo do Brasil inteiro repudiou, ele pediu desculpas a um jornal paraense, mas não mudou o que ele fez - a Câmara Municipal de Manaus através de um requerimento de um vereador do PSB discute a possibilidade de pôr fim ao mandato do prefeito - isso mesmo, querem o Impeachment do prefeito, e sabe lá Deus o que vai acontecer!
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