O que você quer saber?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ficha-Limpa entra na UTI depois do voto do Ministro FUX.

Tivemos uma grande representante no Senado da República, Marinor Brito em 2 meses fez muito mais do que os três senadores do Pará juntos nos 8 anos passados...

Infelizmente o STF vendeu a alma, a coerência e a responsabilidade com os cidadãos brasileiros...

Com a decisão, Marinor Brito deve ceder a vaga à Jader Barbalho - um dos maiores símbolos da corrupção no estado do Pará e no Brasil. Isso é um retrocesso e nos envergonha muito.

Segundo comentários dos partidários de Barbalho "a justiça foi feita e o STF respeitou a vontade do povo do Pará". Há, porém, algumas perguntas que devemos fazer: Se Jáder não tivesse todo o aparato da mídia de TV, Rádio e Jornal que possui, fazendo sua auto-propaganda, ele ainda teria votos suficientes para se eleger? O que deve ser respeitado não são 1.800.000 votos (muitas vezes comprados ou de cúmplices dos esquemas de corrupção) e sim a totalidade da população do PARÁ que é saqueada diariamente por essas raposas, tendo suas crianças e idosos, homens e mulheres sendo violentados diariamente com o caos da saúde, educação, transporte, etc.

Nós estamos indgnados com essa decisão do STF, me sinto indgnado por ter minha representante injustiçada! Me sinto agredido por ter que engolir Jader Barbalho como meu representante - ele não tem moral pra me representar, nunca roubei um real se quer, eu trabalho e estudo com muita luta para viver com coerência . Minha vida e formação foram marcadas pela ética de meus pais que formaram a minha ética. Sou honesto e tenho um senador como Jáder Barbalho - isso é deplorável!

Marinor, estamos juntos !!!


Pedro Ivo Carvalho de Castro
acadêmico de História.

domingo, 20 de março de 2011

Atravessando oceano?

Acabei de verificar aqui algumas visitas de outros países ao blog. Fico muito feliz por isso!

Entrevista de Magda Ricci sobre a Cabanagem.

Entrevista publicada originalmente no dia: 7 de janeiro de 2010.

Do Blog da Profª. Drª. Edílza Joana Fontes
(Faculdade de História da UFPA).

Magda Ricci - "Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Campinas (1989), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Atualmente é professora da Faculdade de História da Universidade Federal do Pará e do Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia."

Professora Edilza: Magda Ricci, o que foi afinal a Cabanagem? Quem participou dela? Eles lutaram por quais objetivos?

Magda Ricci: Começo pelo "afinal”. Ele demonstra a existência de uma Cabanagem múltipla e cheia de releituras que fundem o que se passou na antiga província do Grão-Pará entre 1835 e 1840 com as memórias e histórias sobre o que ocorreu no Estado paraense e republicano e sua longa história de 1889 até hoje. Em linhas gerais, posso afirmar que o movimento cabano eclodiu em Belém em janeiro de 1835. Ainda é fato que suas lideranças máximas foram Felix Malcher, Antonio Vinagre e Eduardo Angelim (foto).

Sobre quem participou do movimento não há unanimidade entre os estudiosos. É certo que houve uma participação muito ampla que incluía desde a elite local anti-portuguesa até povos indígenas bastante interiorizados e comunidades quilombolas de africanos e ou de soldados desertores fugidos. O consenso historiográfico termina quando analisamos o grau de participação e a consciência de classe entre estes participantes. Eu pessoalmente acredito em uma participação mediada por conflitos de classes e interesses políticos e econômicos que foram mudando ao longo do movimento. Gosto particularmente da idéia revolucionária enunciada por Domingos Antonio Raiol em sua clássica obra Motins Políticos. Nela o autor afirma que o movimento de 1835 equiparou-se ao ato de atear fogo em relva ressequida: a elite local brigou e colocou a província numa guerra civil, contudo, como enfatiza Raiol, esta elite não conseguiu mais controlar a revolução que iniciou e esta se espalhou por outras classes e pelos mais remotos cantos do antigo Grão-Pará e suas fronteiras com as Guianas, Venezuela e Colômbia. Houve assim um processo de aprendizagem política e revolucionária, com experiências de associação de classe ao longo da guerra cabana, que fez renascer identidades e unir povos e gentes de diversos locais, origens, culturas ou etnias.

Quanto aos objetivos dos cabanos também não há unanimidade entre os estudos sobre a cabanagem. Há pesquisadores que acreditam em uma falta de objetivos ou em objetivos pouco claros. Pessoalmente acredito que os cabanos, em seu processo de amadurecimento revolucionário, deixaram claro alguns objetivos chaves: a luta por várias garantias constitucionais (liberdade de ir e vir, direito de livre expressão de pensamento, por exemplo), além da luta em prol de garantias sociais e políticas como o fim do recrutamento obrigatório, a extinção das diferenças de tratamento e de soldos entre portugueses e brasileiros e, especialmente, a luta pelo direito à terra e à união e manutenção da família.

Professora Edilza: Como se deu a tomada de Belém pelos Cabanos?

Magda Ricci: Os cabanos tomaram Belém por duas vezes. A primeira em janeiro de 1835 e a segunda em agosto do mesmo ano. Mesmo com um mês fora do poder, eles permaneceram no governo entre janeiro de 1835 e maio de 1836. Contudo o que vale a pena lembrar é que o movimento tornou-se mais popular e ganhou amplas dimensões depois de maio de 1836. A maioria dos pesquisadores da Cabanagem acredita que tudo o que ocorreu depois da retomada de Belém em maio de 1836 faz parte de um contexto marcado pela derrocada da luta cabana. No entanto, até meados de 1837 a luta estava equilibrada e mesmo entre 1838 e 1839 havia localidades fronteiriças da Amazônia ainda em pé de guerra. É preciso deixar claro que a Cabanagem não se resume aos combates pelas tomadas de grandes cidades como Belém ou Vigia. A maioria dos combates ocorreu em comunidades interioranas e envolveu povos indígenas, africanos e caboclos. O mais grave é que muitos destes agentes - tão importantes para a compreensão dos significados da luta cabana - nem foram computados nas estatísticas de mortes ou prisões cabanas. Como saber quantos indígenas morreram ou lutaram no movimento, ou quantos quilombolas neles se envolveram se estes povos não constavam nos números oficiais da província? Eis o problema.

Professora Edilza: A tomada da igreja das Mercês foi estratégica para os cabanos?

Magda Ricci: Quanto a igreja das Mercês, o local foi importante porque ao lado existia o Trem de Guerra, que era o local onde se guardavam os armamentos e munições. Durante a segunda tomada de Belém em agosto de 1835 os cabanos tinham o Trem como um alvo estratégico. Numericamente os revolucionários eram maioria, mas suas armas e munições eram escassas. O Trem de Guerra era o local onde a tomada da cidade se decidiria. A luta em frente à Igreja dos Mercedários foi sangrenta, pois além de demorar horas para os cabanos derrubarem o portão do Trem, lá dentro foi armada uma emboscada: os soldados anti-cabanos estavam postos no andar superior com todas as armas e munições e, quando finalmente os cabanos invadiram a parte inferior do prédio derrubando o forte portão de entrada, lá do alto os anti-cabanos atiram e mataram tantos cabanos quantos puderam até que os corpos dos mortos fizeram volume suficiente para os cabanos ainda vivos escalassem a altura do segundo piso. Conclusão: foi uma cena dantesca. Além disso, foi neste processo que os anti-cabanos mataram o maior líder cabano. No contexto da tomada do Trem caiu morto Vinagre e assumiu o poder Eduardo Angelim. Certamente foi um momento marcante para os cabanos.

Professora Edilza: Como se organizaram os governos Cabanos em Belém? Qual o motivo de sua derrota?

Magda Ricci: Sobre os governos cabanos mais uma vez gostaria de citar uma metáfora retirada de Raiol. Este estudioso afirmava que as lideranças cabanas se assemelhavam a Saturno, o deus mitológico que devorava os próprios filhos e que o maior problema no Grão-Pará era uma grave crise de autoridade. Minhas pesquisas me mostram que os cabanos tiveram maiores problemas para se manter no poder do que propriamente para tomar a cidade de Belém. Mal sobe ao poder e o primeiro líder cabano Félix Malcher tenta controlar seus ajudantes e soldados sem muitos resultados. Não foi necessário mais do que dois meses para que Malcher já estivesse muito mal visto por pessoas chaves como Vinagre seu comandante de Armas. Foi na disputa com Vinagre que Malcher acaba morrendo. Nas ruas da capital as tropas cabanas se dividiram e esta divisão ocorreu muitas outras vezes pelo interior da província. As disputas pelo poder e a crise de autoridade política levavam a crises internas entre os cabanos e suas lideranças. Por outro lado o segundo comandante anti-cabano Francisco José de Souza Soares Andrea foi muito perspicaz no uso político das desavenças internas dos cabanos. Prometendo “anistia informal” ou seja, não abrir processos contra líderes cabanos que mudassem de lado e se aliassem aos anti-cabanos, Andréa levou muitos comandantes a traírem seus antigos aliados. É necessário lembrar que, como um todo a guerra cabana não foi nada convencional: morreu muito mais gente por fome, doenças, envenenamento e por armas brancas do que em batalhas formais e por tiros. As batalhas terrenas ou navais foram menos freqüentes do que a guerrilhas nos rios e igarapés amazônicos, com suas emboscadas, envenenamento de rios e ataques surpresas. Esta guerra camuflada foi favorável aos cabanos até certo momento. Quando Andréa começou a cooptar antigos aliados cabanos, estes passaram a ser os alvos das emboscadas e ataques de guerrilha. O pano de fundo de todo este processo de traição foi marcado por uma guerra que se estendia além do desejável por todos e a certeza de que os cabanos estavam se isolando no interior da província paraense. Neste processo que começou a ganhar corpo em 1836 e se solidifica em meados de 1837 os cabanos acabaram sendo derrotados.

Professora Edilza: A Cabanagem pelo seu entendimento, já foi tratada pelos governos estaduais adequadamente? Já conseguimos registrar, debater e divulgar a sua memória?

Magda Ricci: A Cabanagem já foi motivo de muita disputa política. Sua memória já levou governadores como Jader Barbalho ou prefeitos como Edmilson Rodrigues a disputas políticas sobre quem seria o descendente direto da luta e do governo cabano. O movimento cabano também inspirou belíssimos monumentos como o Memorial da Cabanagem, ou ainda a Aldeia Cabana, foi motivo para uma reforma educacional de base em Belém e para tantos outros projetos políticos. Tudo isto faz parte do legado cabano, de sua legenda e não propriamente de sua história. No entanto o maior legado cabano não está nos governos e em seus atos (embora estes devam ter respeito, ou ao menos consideração, por esta memória). A herança cabana mais evidente e rica para mim está na lucidez com que o povo paraense percebe continuidades seculares entre seu mundo e o dos cabanos de 1835. Ainda hoje vários pontos de pauta dos cabanos estão por ser discutidos seriamente. Cito ao menos dois: a questão do acesso mais amplo e democrático à terra e a do respeito a diversidade étnica e cultural. Hoje já avançamos muito no regime democrático e esta luta felizmente estamos consolidando, mas ainda há muito a fazer em prol de um Pará e uma Amazônia mais humanizada e justa.

"Obrigada pela sua entrevista minha amiga."(Profª. Drª. Edilza Fontes)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Hora da verdade - Edmilson insiste na CPI da Corrupção da Alepa

O deputado estadual Edmilson Rodrigues reunirá nesta terça-feira, 15, com o promotor de justiça Arnaldo da Costa Azevedo. O encontro será às 13h30, na sede do Ministério Público Estadual (MPE) e tratará das denúncias de corrupção que tem sido feitas pela imprensa em relação à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). O promotor foi designado pelo MPE para acompanhar todas as investigações relativas ao caso, a partir de um pedido feito pelo líder do PSol ao MPE, há cerca de duas semanas.

Edmilson Rodrigues reafirmará ao promotor que a sindicância instaurada pela Alepa para apurar o caso é "inócua", já que não terá poder nem de obrigar Mônica Pinto, ex-servidora apontada como a principal envolvida no esquema de fraude, a depor, já que a mesma não é mais servidora. O deputado é autor de um requerimento que pede a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias. Mas, para que seja viabilizada é necessário que sejam colhidas 14 assinaturas dos 41 deputados estaduais da Casa. Até o momento apenas Edmilson Rodrigues está assinando o documento.

Para o deputado, mais do que investigar a fundo o esquema e punir os envolvidos, é importante dar uma resposta à sociedade e recuperar a imagem do Poder Legislativo, nem sempre bem visto pela opinião pública. "É uma questão de preservar a imagem do Poder Legislativo, que não pode ser enlameada por um grupo de pessoas que se apropria e faz farra com o dinheiro público, pois essa Casa é feita também por trabalhadores e trabalhadoras, pessoas de bem, que se dedicam a essa instituição", concluiu Edmilson.

As denúncias feitas pela imprensa apontam esquemas de nomeação em atos secretos de funcionários fantasmas, nepotismo direto e cruzado entre órgãos públicos, enxerto de gratificações e pagamentos ilegais a servidores, que chegaram a ter vencimentos superiores aos dos deputados estaduais, sem respeitar o redutor constitucional, entre outras fraudes que demonstram uma verdadeira farra com o dinheiro público.


Para ler a matéria de O Liberal, clique sobre a imagem para ampliá-la.

Direito ao trabalho - PSOL apoia luta dos ambulantes





O deputado Edmilson manifestou apoio aos trabalhadores do mercado informal que fizeram um protesto, nesta segunda-feira, 14, em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). "Sou solidário à luta de todos os trabalhadores do mercado informal porque sei que se trata de pessoas honestas, que sustentam suas famílias com o suor de seu trabalho. Por isso, acho que o poder público tem que tratá-los com o carinho e atenção que merecem, garantindo a todos condições dignas de trabalho", disse Edmilson, sob aplausos, em discurso feito no protesto realizado no final da manhã.
A manifestação dos ambulantes, segundo o secretário geral do Sindicato do Mercado Informal de Belém, Raimundo Ramalho, é porque a Prefeitura de Belém notificou os trabalhadores, proibindo que eles armem suas barracas na Praça da República a partir do próximo domingo, 20.
A PMB também notificou os trabalhadores sobre a proibição de montarem suas barracas nas avenidas João Alfredo e Santo Antônio a partir de 30 de abril. "Não podemos ficar sem nosso trabalho. Estamos lá há vários anos e não nos foi dada nenhuma alternativa", reclamou Ramalho.
Preocupado com a situação dos trabalhadores, Edmilson disponibilizou a equipe jurídica de seu gabinete para pleitear junto a Justiça um mandado de segurança que garanta o trabalho dos ambulantes na Praça da República, ainda neste domingo. "Essa é uma situação que requer uma atenção imediata para que vocês não sejam prejudicados e vamos apoiar a luta de vocês no que for preciso", concluiu Edmilson.

Banco do Povo - Sessão especial discute o fortalecimento do Banpará



A importância do Banpará como um banco focado na economia solidária e na inclusão social foi destacada pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues durante sessão especial, realizada nesta segunda-feira, 14. A sessão especial foi realizada, no auditório João Batista, a pedido do líder do PSol, que pretende conseguir o apoio de todos os deputados para o fortalecimento do banco. “O Banpará é o banco do povo do Pará e precisa ser fortalecido para atuar na fomentação de pequenos negócios e gerar renda para a população”, disse o deputado.
Em seu discurso e requerimento, Edmilson destacou que a experiência do Banco do Povo, criado em sua gestão à frente da Prefeitura de Belém, entre os anos 1997 e 2004, gerou cerca de 100 mil pequenos empreendimentos. “Tenho certeza que se o governador Simão Jatene trabalhar no sentido de colocar o banco com foco na economia solidária, fomentando pequenos negócios, em um curto espaço de tempo teremos 200 mil desempregados a menos”, destacou.
O deputado fez questão de destacar que o Banpará vem sofrendo, ao longo do tempo, ameaças de privatização e de incorporação pelo Banco do Brasil, o que não seria bom para o Estado, já que o banco é patrimônio do povo do Pará. Edmilson defende o fortalecimento do banco, a valorização dos seus servidores e que ele seja expandido para todos os municípios paraenses, além de ter investimentos na sua informatização e capacidade de crescimento. “Esperamos que o Banpará se consolide como um vetor de desenvolvimento que tenha como princípios basilares a inclusão social e a preservação ambiental, subordinando o lucro ao interesse social”, concluiu Edmilson.
Participaram também da sessão especial, os deputados, Celso Sabino (PR), Márcio Miranda (DEM), Edilson Moura (PT), Chico da Pesca (PT), Eliel Faustino (PR) e Bernadete Ten Caten (PT).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PARLAMENTARES DO PSOL SÃO HOMENAGEADOS PELA COMUNIDADE LGBT DE BELÉM.

Senadora Marinor Brito agradecendo
a homenagem e reconhecimento.
Ao fundo o Deputado Edmilson Rodrigues.
DO BLOG DA SENADORA MARINOR BRITO.

A senadora Marinor Brito líder do PSOL no senado federal e o deputado estadual Edmilson Rodrigues foram homenageados, ontem, durante o 22º Baile Gala Gay Belém. O evento é o mais tradicional da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) e há mais de duas décadas faz parte do calendário carnavalesco da cidade.

- É muito gratificante ter o trabalho reconhecido por um dos segmentos mais importante de Belém. Governamos Belém por oito anos e nosso governo sempre apoiou todo e qualquer tipo de manifestação dos mais variados grupos sociais – disse Edmilson Rodrigues.

A senadora Marinor Brito lembrou que foi uma das primeiras parlamentares a incentivar a realização das paradas do Orgulho Gay em Belém e que agora na condição de senadora foi uma das primeiras a rearticular a frente parlamentar mista de combate à homofobia e pela cidadania LGBT no congresso nacional.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alepa aprova aumento de salário para governador

Depois dos próprios salários, os deputados estaduais aprovaram, ontem, o reajuste das remunerações dos cargos do Poder Executivo. Além do governador e do vice, os 24 secretários de governo também tiveram seus vencimentos reajustados. Pelo Decreto Legislativo n° 03/2011, aprovado com apenas um voto contrário, o governador do Estado passa a receber a mesma remuneração do presidente da Assembleia Legislativa, que é de R$ 20 mil mais as representações do cargo. O reforço é de R$ 6 mil no vencimento do governador, já que o salário era de R$ 14 mil mensais. O vice-governador vai receber o equivalente a um deputado estadual, ou seja, R$ 20 mil, e os secretários 85% desse valor, R$ 17 mil. Um reajuste de mais de 100%, já que, até o ano passado, o salário de um secretário era de R$ 8 mil.

O reajuste do Executivo, assim como do Legislativo, foi aprovado por decreto, contrariando o que prevê a Constituição Estadual, que em seu artigo 134 prevê que os subsídios de governador, vice e secretários serão fixados por lei. A questão chegou a ser levantada pelo deputado Airton Faleiro (PT), mas não ganhou força entre os parlamentares. Dos presentes à sessão, apenas Edmilson Rodrigues (PSOL) votou contra o reajuste. ‘Queria o direito de abstenção para não ter de votar contra, por entender que não é justo que o governador do Estado ganhe menos que o presidente da Assembleia Legislativa’, afirmou o deputado, que já havia votado contra o reajuste do Legislativo.

Dessa vez, no entanto, o posicionamento recebeu críticas. ‘Alguns parlamentares criticam o reajuste para passar para a sociedade a impressão de que são os únicos honestos, mas não vejo ninguém abrindo mão de seus salários’, alfinetou Carlos Bordalo (PT), que saiu em defesa do reajuste para o Poder Executivo. ‘Como é que o Estado vai atrair profissionais competentes para gerir o negócio público se não oferecer salários competitivos?’, questionou.

Márcio Miranda (DEM), líder do governo, propôs um grupo de trabalho para estudar a proposta de uma regra permanente que torna isonômica a política de remuneração dos poderes Executivo e Legislativo. Manoel Pioneiro (PSDB), presidente da AL, também saiu em defesa da igualdade dos salários. ‘Não se pode conceber secretários de Estado ganhando pouco. São pessoas de competência que virão se dedicar ao Estado.’

Fonte: Portal ORM (Amazônia)

Benedito Nunes morre aos 81 anos

DO SITE DO DIÁRIO DO PARÁ.
Domingo, 27/02/2011, 12:28:27
Benedito Nunes morre aos 81 anos (Foto: )

O filósofo e escritor paraense Benedito Nunes morreu na manhã deste domingo (27), em Belém. Ele foi internado no hospital Beneficente Portuguesa na manhã de ontem.

Benedito Nunes será velado na tarde de hoje, na Igreja de Santo Alexandre, na Cidade Velha. Amanhã (28), familiares e amigos participarão de uma missa de corpo presente na mesma igreja.

A notícia já alcançou do Trending Topics Brasil no twitter. Admiradores do trabalho do filósofo em todo país mandam suas mensagens com a hashtag #BeneditoNunes.

Sobre o filósofo

Benedito José Viana da Costa Nunes, nasceu em Belém do Pará no dia 21 de novembro de 1929. Eterno aprendiz e um autodidata, como se considera, Benedito define seu trabalho como “um tipo mestiço das duas espécies, a filosofia e a literatura”. Professor, filósofo, crítico e ensaísta, especializou-se em analisar obras de grandes escritores como Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa dentre outros.

Fez Mestrado na Sorbonne, em Paris e foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará e do Norte Teatro-Escola. Este último juntamente com a esposa Maria Sylvia Nunes e a cunhada Angelita Silva. Publicou grande número de artigos e resenhas em jornais regionais e de circulação nacional sobre filosofia e manifestações da cultura popular e erudita.

Entre os trabalhos destacam-se: encenação de Morte e Vida Severina, no 1º Festival Nacional de Teatro Amador (1958), no Recife, o que lhe valeu o prêmio de melhor adaptação teatral; O Mundo de Clarice Lispector (1966); Poesia de Mário Faustino (1966); Farias Brito: Trovas Escolhidas (1967); O Dorso do Tigre (1969); Leitura de Clarice Lispector (1973); Oswald Canibal (1978); O Livro do Seminário (1983); Passagem para o Poético: Filosofia e Poesia em Heidegger (1986); O Tempo na Narrativa (1988); A Paixão Segundo GH/ Clarice Lispector (1988); O Drama da Linguagem: uma Leitura de Clarice Lispector (1989); O Crivo de Papel (1999) e Hermenêutica e Poesia — O Pensamento Poético (1999).

(DOL)



NOSSOS SENTIMENTOS DO BLOG!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

E agora, José?

Amazonino Mendes é "persona non grata" em alguns lugares do Pará já. Um exemplo é Ananindeua, onde os vereadores da cidade declararam que o Prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB - mesmo partido do Duciomar Costa, prefeito de Belém), não é bem-vindo naquele município. Na Assembléia Legislativa do Pará o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) requeriu um pedido de desculpas do prefeito de Manaus que em vídeo exibido pela imprensa nacional e pela internet desejou que moradores de áreas de risco morressem. O prefeito ainda perguntou de onde uma moradora era e ao saber que ela era do estado do Pará, disse: "então tá explicado!"

O caso é simples: preconceito por origem geográfica, discriminação, criminalização da pobreza, omissão do poder público perante uma problemática social (no caso a habitação ou falta de uma digna) e falta de conduta moral ou decoro político de um homem público e prefeito da capital do estado do Amazônas.

Há muito tempo querelas entre os dois estados (Amazônas e Pará) estão apaziguadas, mas desde o final do século XIX, em meio a produção da borracha, até meados do século XX os dois estados estabeleceram embates políticos e comerciais, principalmente em torno no ouro branco. As disputas chegavam a rivalidade pessoal entre habitantes dos dois estados. A violência acalmou, ou podemos dizer que acabou (pelo menos eu pensei que tivesse acabado em pleno século XXI) após o fim do auge da borracha na amazônia.

Algumas diferenças ainda existem, também, mas no lado abstrato das relações do que materialmente - como na definição de centro da amazônia, ainda disputada de forma velada pelos dois estados.

Bem, o fato é que o prefeito Amazonino Mendes falou, o povo do Brasil inteiro repudiou, ele pediu desculpas a um jornal paraense, mas não mudou o que ele fez - a Câmara Municipal de Manaus através de um requerimento de um vereador do PSB discute a possibilidade de pôr fim ao mandato do prefeito - isso mesmo, querem o Impeachment do prefeito, e sabe lá Deus o que vai acontecer!

JUSTIÇA - rapidinhas.

Essa semana tivemos duas notícias, uma que a justiça do Pará acatou solicitação dos empresários de ônibus de Belém e anularam o decreto-lei que concedia um domingo por mes de ônibus gratuito para a população de Belém. Essa mesma justiça parece apoiar o aumento da tarifa, acontece que os senhores e senhoras autoridades do judiciário não andam em veículos GOL (Grande ônibus lotado) como nós, estudantes e trabalhadores, o povo, por isso eles parecem não saber se quer qual a realidade de nosso sistema de Transporte "Público".

Outra notícia, mais animadora confesso, é a decisão da justiça federal do Pará em embargar a obra de Belo Monte imediatamente. A nova usina traria ao estado uma enormidade de problemas, como o desemprego, a violência contra povos tradicionais da Amazônia, uma modificação da vida, dos costumes, do cotidiano de muita gente. A usina também não geraria toda a energia que o governo propaga e ainda que produzisse, sua produção é destinada basicamente para a indústria, a mesma que esgota nossos recursos de minério sem pagar energia e sem pagar impostos, é um saque à Amazônia.

Acontece que essa decisão de Belo Monte é uma decisão fraca ainda, a decisão final nós somente teremos com a luta e a mobilização popular em defesa de nossa terra, de nossos costumes, de nossa vida! à luta então!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Faculdade de História da UFPA em Cametá realizará evento de História.

O Colóquio de Estudos Agrários, a ser realizado na cidade de Cametá, Estado do Pará, nos dias 24 e 25 de março de 2011, propõe estimular uma rede de discussão sobre o processo histórico de constituição das populações agrárias na Amazônia, destacando as relações socioambientais.
As propostas a serem apresentadas devem orientar-se no sentido da análise da produção historiográfica sobre a questão da posse e propriedade da terra e das relações sociais daí decorrentes, repercutindo sobre as condições de vida vigentes no mundo rural. Para tanto, o evento visa focalizar não apenas as bases teóricas que procuram entender a dinâmica da apropriação da terra, as concepções de direito em disputa e a emergências de conflitos agrários, como também as dinâmicas sociais resultantes dessas modalidades de apropriação.
A produção de um material bibliográfico sobre os trabalhos apresentados nas mesas de discussão do evento, em que deve está pautado na necessidade de articulação das pesquisas sobre as populações rurais e construção de políticas públicas que assegure a posse da terra, a exploração sustentável dos recursos e diminuição dos conflitos agrários na Amazônia.

Pelo direito à cidade - Contra o tarifaço


do Blog do Dep. Edmilson Rodrigues (PSOL/PA)
Historicamente ao lado dos estudantes e da luta dos trabalhadores, o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSol) protocolou nesta quinta-feira, 24, um requerimento solicitando o apoio de todos os parlamentares à luta contra o aumento da tarifa de ônibus, em Belém.
Sabedor de que a questão do transporte coletivo é de responsabilidade do Poder Municipal, Edmilson ressalta, no entanto, que o reajuste afeta todos os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) e repercute na renda dos trabalhadores. Por essa razão, o deputado pede que a Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) vote o requerimento e manifesta seu apoio a mais esta luta dos estudantes e trabalhadores.
No requerimento, o parlamentar ressalta também as péssimas condições do serviço de transporte coletivo oferecido à população, além da necessidade de junção de esforços dos municípios e do Governo do Estado para buscar soluções efetivas para a questão do transporte na RMB.
Na última quarta-feira, 23, o deputado pediu licença por alguns minutos e se solidarizou aos estudantes e trabalhadores que fizeram um ato público em frente ao Palácio Antonio Lemos, sede da Prefeitura de Belém. Único parlamentar presente ao ato, ele destacou, na ocasião, a importância do evento. “Essa é a única forma de se conquistar vitórias: com a mobilização da sociedade”, enfatizou Edmilson, parabenizando os organizadores do ato.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dep. Edmilson protesta contra xenofobia.

O deputado Edmilson Rodrigues se manifestou, logo no início dos trabalhos desta terça-feira, 22, contra a manifestação do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, ao agredir verbalmente uma senhora, identificada como Laudenice Paiva, por ser paraense. O fato foi noticiado por toda a imprensa nacional e causou revolta ao parlamentar, que protocolou um requerimento, pedindo votos de protesto contra a manifestação “xenofóbica” do prefeito da capital do Amazônas.

O discurso do deputado Edmilson Rodrigues em favor do respeito aos estados, ao povo brasileiro e suas mais diversas culturas e regiões ganhou força. Os deputados Júnior Ferrari (PTB) e Carlos Bordalo (PT) apoiaram o requerimento, que deverá ser colocado na pauta e encaminhado para votação em sessão que ainda será marcada.


Edmilson se referiu em seu discurso a uma visita feita por Amazonino Mendes, na última segunda-feira, 21, em uma área de periferia de Manaus, onde ocorreu um desmoronamento que resultou na morte de três pessoas. Na ocasião, em diálogo com a senhora Laudenice Paiva, que falou a ele não ter condição de uma moradia digna e que por isso estava morando no local, ele disse: “minha filha, então morra, morra”. A moradora, então, respondeu que todos iriam morrer. Em seguida, o prefeito perguntou de onde ela era. Ao responder que era do Pará, Amazonino disse: “Então, pronto. Ta explicado”.


O parlamentar falou de forma emocionada sobre a forma preconceituosa com que o prefeito de Manaus se reportou a uma pessoa humilde, do povo, e pediu o apoio de todos os parlamentares. “Se o poder público não é capaz de resolver todos os problemas do povo, que acaba morando em locais de risco e se submetendo a outras formas de vida sem dignidade, então, que pelo menos respeitem o povo”, concluiu Edmilson. No requerimento, Edmilson pede também que após ser votado e aprovado pelos deputados, o requerimento de repúdio seja encaminhado para conhecimento da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, à Câmara Municipal de Manaus e ao senhor Omar Aziz, governador do Estado do Amazonas e também para a OAB/AM.

PSOL propõe a criação da CPI da Corrupção na Alepa

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSol) propôs nesta terça-feira, 22, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de corrupção na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) que vem sendo estampadas na imprensa. O requerimento foi protocolado na mesa diretora, durante a sessão, mas precisa de mais 13 assinaturas para ser instituída a CPI.

Nas várias intervenções que fez durante a sessão, Edmilson ressaltou a importância de uma CPI para investigar a fundo, e de forma transparente, as denúncias que apontam um desvio que ultrapassaria R$ 6 milhões. “Uma andorinha só não faz verão. Por isso, é preciso que essas denúncias sejam muito bem investigadas porque há a possibilidade de que muito mais pessoas estejam envolvidas nesse desfalque, que é dinheiro público e precisamos dar uma satisfação à sociedade”, destacou.

O deputado fez questão de ressaltar que a Alepa é composta de uma maioria de servidores honestos e que trabalham de forma digna para sustentar suas famílias. E justamente em nome dessas pessoas e da população honesta, que elege e paga os salários dos parlamentares, que Edmilson defende ser fundamental a instalação da CPI. “Não podemos admitir que o Poder Legislativo seja desmoralizado por um pequeno grupo de pessoas que desviaram e se apropriaram de dinheiro público. Também não podemos admitir que a Alepa pague essa dívida junto aos bancos, pois eles é que precisam criar seus mecanismos de cobrar essa dívida”, acrescentou.

Outro aspecto bastante ressaltado por Edmilson é o de que a criação de uma sindicância não terá êxito algum porque não terá força de investigação. Segundo ele explicou aos demais parlamentares e à imprensa, como a servidora Mônica Alexandra da Costa Pinto, denunciada como a principal envolvida no esquema já foi demitida da Alepa. Portanto, como não é mais servidora não é obrigada a comparecer para depor à sindicância, quando for convocada. Já uma CPI, como explicou o parlamentar, possui força de justiça e ao convocar a servidora, ela será obrigada a comparecer sob pena de ser conduzida de forma coercitiva. “A CPI é a forma mais correta e transparente de investigar essas denúncias e, assim, poder chegar a todos os envolvidos e ao tamanho real do rombo aos cofres públicos”, avaliou.

Edmilson pediu a solidariedade e o apoio de todos os parlamentares, da sociedade e da imprensa para que essa CPI seja, de fato, criada. Mesmo acreditando que será difícil conseguir apoio para a sua instalação, ele relembrou que quando foi deputado, na década de 90, por dois mandatos consecutivos, a Alepa também esteve na mídia envolvida em um escândalo de diplomas falsos. “Naquela ocasião, a CPI dos Diplomas Falsos não acabou em pizza. Todos os culpados foram identificados e afastados e demos um bom exemplo à sociedade. Espero que o mesmo ocorra agora”, enfatizou.

Sindicância: jogo de faz-de-conta

Ao final da sessão desta terça-feira, 22, o presidente da Alepa, deputado Manoel Pioneiro (PSDB) leu o documento que anunciou os nomes dos três servidores que comporão a comissão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD). São eles: Geraldo Rocha Cavalero de Macedo, Roberta Fonseca Faciola e Elma Coutinho da Cruz. Todos são servidores efetivos (concursados). O deputado Edmilson, mais uma vez, interveio na sessão e ressaltou que a criação da comissão de sindicância é “inócua” porque não conseguirá ter êxito nas investigações e nem dará uma resposta à sociedade. “Por todas as explicações que já dei, aqui, peço aos demais parlamentares para que possamos, efetivamente, investigar essas denúncias e punir todos os culpados”, disse Edmilson, fazendo referência ao fato de que a comissão foi designada para investigar, exclusivamente, a funcionária Mônica Pinto, e não para fazer uma investigação mais ampla. Pioneiro respondeu que as investigações amplas sobre o caso já está sendo feita pelo Ministério Público do Estado (MPE). “Com todo o respeito ao Ministério Público do Estado, mas é preciso que nós mesmos, que o Poder Legislativo, investigue essas denúncias”, concluiu.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SENADORA TEM AUDIÊNCIA COM PREFEITO DE ANANINDEUA.

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado, reuniu na manhã desta segunda-feira (21), com o prefeito de Ananindeua, Hélder Barbalho (PMDB), para tratar de uma pauta conjunta de trabalho em favor da população daquele município que segundo o IBGE (2010) é o segundo mais populoso do Pará, com 471.744 habitantes.

- Estamos fazendo audiências como todas as autoridades do Estado para tratar de uma agenda de trabalho em favor do nosso povo, pois, para nosso mandato é muito importante estabelecer canais de diálogos e de respeito político com todas as autoridades do Estado do Pará. Hoje é a vez do prefeito de Ananindeua, Hélder Barbalho, e da entidade que ele preside, a FAMEP (Federação das Associações de Municípios do Pará) – disse, Marinor.

Na pauta de discussão temas importantes como o terminal integrado de passageiros de Ananindeua, que segundo o prefeito já esta na fase final de elaboração do projeto; coleta de resíduos sólidos; recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), CPI mista do tráfico de pessoas, contratação de médicos para as unidades de saúde do município e denúncias de irregularidades na educação do município, protocoladas pelo SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará).

Sobre os problemas na saúde, a senadora relatou experiência exitosa do ex-prefeito Edimilson Rodrigues (1997-2004) em Belém, que tinha no programa Família Saudável um sistema de saúde organizado sob princípios e bases organizativas da APS (Atenção Primária à Saúde), tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida e saúde das famílias a ele vinculadas, onde a eqüidade, a integralidade e a participação popular representavam imperativos éticos, morais e científicos para a realização do direito à saúde e à solidariedade social – disse.

A parlamentar do PSOL, disse ao prefeito que o mandato de senadora é uma ferramenta importante e a disposição do povo do Pará e trabalhará em favor dos projetos, como o que cria o terminal de passageiros de Ananindeua,destinando emendas para que possam viabilizar a obra, assim como que garantam a efetivação de políticas sociais e obras que melhorem a vida dos paraenses.

A senadora informou que dentre os projetos apresentados, está o que estabelece ponderações aos recursos do Fundeb (Fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação) e que estes sejam estabelecidos após um estudo, a ser desenvolvido pelo Governo Federal, do valor real de cada etapa. O projeto da Senadora prevê o aumento dos recursos e que estes cheguem diretamente ao município.

Sobre as denúncias do SINTEPP de irregularidades na prefeitura de Ananindeua, protocoladas na semana passada no ministério público estadual, a senadora foi enfática em demonstrar preocupação e pedido de esclarecimento. Por sua vez, o prefeito Hélder Barbalho disse que toda e qualquer denúncia que chegue ao seu conhecimento são imediatamente apuradas e não será diferente a posição da prefeitura em relação as que o SINTEPP protocolou.

SENADORA PARTICIPA DE ATO A CONTRA A VIOLÊNCIA EM MOSQUEIRO

Lideranças de Mosqueiro e senadora Marinor Brito
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado, participou no sábado (19) de um ato de protesto contra a violência a homossexuais no distrito de Mosqueiro (70 Km de Belém), que nos últimos meses causou o assassinato de Edmilson de Jesus Ferreira, 40 anos, integrante do movimento LGBTT e Pedro Ferreira Barata, 49 anos. Os assassinatos, sugundo investigações, foram praticados com características homofóbicas e com muita repercussão no distrito.
Senadora Marinor Brito e Paulo Duarte (MHB)
O ato, organizado pelo MHB (Movimento de homossexuais de Belém), foi representativo e contou com diversas entidades de movimentos sociais de Mosqueiro e também ligadas aos movimentos LGBTT (lésbicas, gays, transsexuais e transgêneros) do Pará, entre eles, Paulo Duarte e Marcos Vinícius do MHB.
Senadora marinor Brito e Marcos Vinícius.
-Este ato é um ato especial, para uma causa especial que é garantir o direito das pessoas de amarem a quem quiserem; de amar uma pessoa, independente de ser ou não do mesmo sexo. Nosso mandato teve a coragem de enfrentar esse debate no senado federal e usar da tribuna para defender a rearticulação da frente parlamentar pela cidadania LGBTT - declarou, Marinor.
- Já fomos ao STF (Supremo Tribunal Federal) e em audiência com os ministros Ayres Britto e Ellen Gracie tratamos celeridade da tramitação da arguição de descumprimento de preceito fundamental - ADPF 132/RJ. A argüição, pede ao STF que declare que o regime jurídico da união estável seja aplicado também para relações homoafetivas e o julgamento deve ocorrer até agosto deste ano - disse a senadora.
-Eu tenho me empenhado em cobrar da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará, assim como do delegado Armando Mourão, responsavél pela segurança no distrito de Mosqueiro, para que prenda os responsáveis pela violência brutal que vitimou Edmilson Ferreira e Pedro Barata. Cobrei agilidade na apuração e imediata prisão dos envolvidos, finalizou a senadora.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O que é o quociente eleitoral?

"Ele virou o vilão da vez. Ninguém parece entender para o que ele serve. Os adeptos mais ardorosos da reforma política atribuem ao quociente eleitoral a responsabilidade por todas as imperfeições do nosso sistema representativo"

O sistema eleitoral que utilizamos para a escolha dos nossos deputados (e vereadores) não é facilmente compreensível para os eleitores ou sequer para os próprios parlamentares. Em linguagem técnica, trata-se de um sistema de representação proporcional com listas abertas. Esse sistema existe para representar partidos, e não indivíduos.

Em tese, cada partido elegerá uma bancada diretamente proporcional à votação total recebida pela sigla. Uma legenda que tenha recebido 10% dos votos elegerá cerca de 10% dos deputados, e assim por diante. Se um partido ganhou o direito de eleger cinco deputados, serão empossados os cinco candidatos mais bem votados da sigla.

O instrumento matemático utilizado para determinar o número de deputados eleitos por cada partido é conhecido como “quociente eleitoral”. Esse número representa a cota mínima de votos necessária para se eleger um parlamentar. Num estado hipotético com 15 deputados (A) e com 1,5 milhão de votos válidos (B), o quociente eleitoral será de 100 mil votos (B dividido por A).

Assim, um partido que, por exemplo, tenha alcançado 500 mil votos nessa eleição imaginária terá atingido cinco vezes o quociente eleitoral. Portanto, essa sigla elegerá cinco candidatos. Os eleitos serão os cinco que tiverem obtido as melhores votações individuais.

O “quociente eleitoral” virou o vilão da vez. Ninguém parece entender para o que ele serve. Os adeptos mais ardorosos da reforma política atribuem ao quociente eleitoral a responsabilidade por todas as imperfeições do nosso sistema representativo.

Mas o quociente eleitoral é justamente o mecanismo que possibilita a conversão dos votos dos eleitores em cadeiras legislativas. É ele que assegura, na prática, que essa conversão seja feita de modo proporcional – como manda, aliás, o nosso texto constitucional.

Com um pouco de atenção, podemos facilmente perceber que o quociente eleitoral num sistema de representação proporcional é o equivalente funcional do “distrito” num sistema de representação majoritária. Ambos cumprem exatamente o mesmo papel. O distrito é uma circunscrição geograficamente definida antes das eleições. O quociente é uma espécie de distrito informal que resulta da apuração de votos espalhados por todo o estado.

Autores clássicos do século XIX como John Stuart Mill e o nosso José de Alencar corretamente denominavam os quocientes eleitorais como “distritos voluntários”. Por esse sistema, eleitores distribuídos em diferentes partes de um mesmo território poderiam espontaneamente combinar os seus votos para eleger deputados que compartilhassem das mesmas opiniões políticas. Na época, era uma idéia revolucionária. Creio que continua sendo extremamente atual e democrática.

O quociente eleitoral nada mais é, portanto, do que um distrito não territorial. Será que alguém ainda se anima a defender essa boa idéia?

* Consultor político e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Publicou o livro “Partidos políticos no Brasil: 1945-2000” (Jorge Zahar Editor, 2000) e co-organizou a coletânea “Partidos e coligações eleitorais no Brasil” (Unesp/Fundação Konrad Adenauer, 2005).

Congresso em Foco

SENADORA RECEBE DIREÇÃO DO SINASEFE PARÁ

Élcio Amaral, Eduardo Carvalho, senadora
Marinor Brito e Ewaldo Silveira
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no senado, recebeu em audiência, na sexta (18), membros da direção do SINASEFE - Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (seção Pará) - para tratar das péssimas condições de trabalho e salarial da categoria.

- Senadora, só para a senhora ter uma idéia, o IFPA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará) tem 12 Campi nos seguintes municípios: Conceição do Araguaia, Breves, Abaetetuba, Itaituba, Santarém, Castanhal, Tucuruí, Marabá (rural e industrial), Altamira, Bragança e Belém, além de pólos em todas as regiões do Pará e a situação em via de regra de quase todos é a falta de laboratórios e equipamentos – aformou Eduardo Carvalho, tesoureiro geral do SINASEFE-PA.

Segundo, Ewaldo Silveira, coordenador do SINASEFE-PA, “o governo federal suspendeu os concursos públicos e está contratando temporários através de portaria” e ainda: “os professores multidisciplinares estão sobrecarregados porque muitos lecionam mais de três disciplinas e trabalham até três turnos”, disse.

-O governo federal enviou para o congresso nacional um projeto de previdência complementar, onde o servidor se aposenta com o teto salarial do INSS e tem que complementar com a previdência privada o que implica em perdas brutais na aposentadoria – Afirmou Élcio Amaral.

- O SINASEFE pode contar com o meu irrestrito apoio. Vou acionar minha assessoria em Brasília para elaborar parecer contrário ao projeto do executivo de previdência complementar, mas desde adianto meu posicionamento contrário. Também vou solicitar audiência com o ministro da Educação para tratar das questões referentes à carreira docente, além de outras questões referentes a categoria e assim que obtiver a confirmação da data, aviso a direção nacional do SINASEFE, disse Marinor.

A senadora Marinor Brito, também confirmou presença no ato público do SINASEFE de lançamento da campanha salarial 2011, no próximo dia 24/02, em Brasília.

AGENTES DE SAÚDE SÃO RECEBIDOS PELA SENADORA MARINOR BRITO

ACS's ouvem a senadora Marinor Brito
A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no senado, recebeu em audiência na tarde desta sexta-feira (18) uma comissão de agentes comunitários de saúde (ACS) da Prefeitura Municipal de Belém para tratar acerca da situação de trabalho frente à Lei 11.350/06 que regulamenta o parágrafo 5º do artigo 198 da constituição federal e que dispõe sobre o aproveitamento dos ACS’s amparados pelo parágrafo único do artigo 2º da emenda constitucional nº 51.

Advogado Pedro Cavalero, ACS's e Senadora Marinor Brito.
- Meu comprometimento é em favor do fortalecimento da categoria dos ACS’s, até porque vi e apoei para que esse programa fosse vitorioso quando governamos Belém com o ex-prefeito e hoje deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL-PA). O nosso povo lembra e sente saudades do programa exitoso “Família Saudável” que atendia o povo em casa, levando dignidade, respeito e assistência médica de qualidade para todos – afirmou Marinor.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Belém foi ao fundo. Mais uma vez" - 02

Essa não é a primeira vez que escrevo aqui no Blog sobre a situação caótica que Belém vivencia todos os dias em que cai uma chuva forte como a que estamos vendo nesse momento aqui na "Metrópole da Amazônia". A situação é deprimente, carros danificados, árvores ameaçadas, galhos caindo nas ruas e oferecendo riscos a todos que estejam perto, bueiros abertos e encobertos pela água oferecendo o risco a qualquer veículo ou pedestre que passe pelos locais de alagamento da cidade e não são poucos nesses dias.
O que me motivou a escrever novamente sobre esse assunto nesse período de inverno amazônico foi o mesmo motivo que indigna a toda a população da cidade - estou ilhado em casa. A rua onde moro virou mais um dos canais a céu aberto que nossa queria Belém possui, não há distinção do que é asfalto ou calçadas, tudo está em baixo de uma grande quantidade de água contaminada que sai da rede de esgoto da cidade (rede de esgoto?). O pior não é ficar ilhado, o pior é ter que ver amigos e vizinhos se arriscando nessas águas ou a mesma água invadindo nossas casas.
Nossa população vive um momento de indignidade causada pelo caos e dor que a falta de planejamento urbano e a sobrecarga do sistema de escoamento da cidade, somados ao total abandono do poder público no que diz respeito ao cumprimento das obrigações em saneamento, principalmente, causam à todos.

Triste caso de nossa querida Belém!

Da Poesia ao Caos da realidade...

A Terra da Chuvinha da tarde, cenário de inspiração à poesias que marcaram o tempo, músicas, peças de teatro, livros, romances, contos, da ficção e da vida real. Belém do Pará, encantadora metrópole de nossa nação - a Amazônia.
Essa é nossa Belém, de belezas sem igual, de emocionante história, de envolvente realidade, de um povo acolhedor, ... magnífica! E a nossa chuva amazônica, marca registrada de nossa cidade, atrativo turístico, passa gradativamente da alegria e suavidade da poesia ao caos dos centros urbanos!

Que povo merece viver assim? Nossa história tomba a cada chuva! Nossas centenárias mangueiras ,que um dia formaram nossos aconchegantes túneis verdes, vão abrindo verdadeiras brechas na nossa história. A poesia e a beleza da história de uma formosa moça morena, a Belém da Belle-Époque, a Belém do progresso, a Belém "capital da Amazônia", a Belém da chuva das duas, a Belém do Tacacá, a Belém do Açaí, a Belém da Virgem de Nazaré, aos poucos se transforma em um cenário de filme de tragédia, não podemos acreditar ser essa a nossa querida Belém.
A realidade dura e caótica do crescimento desenfreado, da falta de ação do poder público nos revela que estamos mesmo vivendo nesse cenário de triste filme de caos urbano.
Nosso povo, perde aos poucos a dignidade, perde a moradia, perdemos os veículos, perdemos a poesia que um dia nos encantou, embalando nossas verdes Mangueiras, que aromatizou com suas mangas maduras, nosso cotidiano. Perdemos o direito a nossa cidade.
Ruas viram rios, o povo de uma cidade ribeirinha flutua nas ruas de nossa querida metrópole da Amazônia, nossas árvores caem como caem muitas a beira dos rios, nossa chuva acalma o calor de nossa região, o som da água nos acalma. Será? Uma verdadeira poesia no cenário descrito, na verdade causa pânico e dor à uma enorme parcela da população de nossa cidade que a cada chuva, perde a mobília de suas casas, pede o carro, a moto, perde a paz, quando não perde a própria saúde com as doenças causadas pela contaminação da água que invade sem pedir licença os quatro cantos de nossa capital paraense.
A poesia, assim como as mangueiras, vai aos poucos ficando na lembrança de um povo, na memória de uma gente simples que não desiste de sorrir, mesmo quando a realidade fecha a cara pra esperança de um futuro de paz. Nossa História é a única coisa que nos resta quando vemos a tão bela chuva fazer escorrer lágrimas de tristezas de um trabalhador, ou uma dona de casa que perde aos poucos seus pertences e a sua paz.

Ah minha querida Belém!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Marinor Brito e parlamentares do PSOL atuando


Um verdadeiro "bafafá" no congresso nacional. Foi isso que a bancada do PSOL fez em relação a votação do salário mínimo. Com uma proposta de elevar o salário mínimo para R$ 700,00 - o que foi rejeitado pelos demais deputados federais. O PSOL levou simbólicamente uma cesta de compras com os itens da cesta básica que é possível comprar com apenas R$ 15,00 de aumento (proposta do PT e da presidente DILMA) e um carrinho de supermercado com os itens comprados com R$ 155,00 (proposta do PSOL) - a diferença é óbvia, mas alí, materializada nas compras de supermercado, foi possível visualizar a situação de diferentes realidades do salário mínimo e o PSOL contou com apoio de importantes lideranças das centrais sindicais que estavam presente nas galerias do congresso.

Marinor Brito

A senadora do Pará, Marinor Brito (PSOL), está fazendo de seus poucos dias de mandato um arraso na câmara alta do poder legislativo brasileiro - o Senado Federal. Ela já integra comissões, reorganiza a frente parlamentar de combate ao trabalho escravo (criada e organizada pelo seu antecessor, o Senador José Nery, também do PSOL paraense), a senadora já fez pronunciamentos sobre questões de relevância ao povo brasileiro e ao povo do Pará. Marinor também já compõe frente parlamentar pela defesa dos direitos e cidadania da comunidade LGBT e já está movimentando esse debate, reunindo até com ministros do STF.

A senadora Marinor já se reuniu com autoridades paraenses, como o próprio governador do Pará e anda visitando as cidades do interior do estado, encontrando lideranças políticas e comunitárias, sindicais e estudantis, visitando comunidades pobres que nunca receberam visita de autoridades. A senadora pretende ainda visitar comunidades quilombolas e indígenas, como seu colega de partido e deputado estadual do Pará Edmilson Rodrigues já fez nesse início de mandato. As últimas atuações de Marinor foram visitas a região de Anapú (Pará), cidade onde Ir. Dorothy foi assassinada a mando de fazendeiros da região. A senadora também está organizando uma frente de parlamentares para enviar uma comissão à região do XINGU, onde será construida a usina de Belo Monte.

A senadora Marinor já propôs a criação de uma CPI para investigar os casos de tráfico de seres humanos, caso em que o Brasil também está entre os campeões. A senadora ainda fez requerimento para que a TV Senado seja exibida em TV aberta, principalmente no Pará, essa é uma forma de mostrar ao povo como atuam seus parlamentares lá em Brasília (quem não deve, não teme!). Marinor já fez pronunciamento defendendo os direitos dos pequenos acionistas da TELEBRÁS (estatal que foi extinta durante as privatizações do governo FHC e que contava com centenas e até milhares de pequenos acionistas, e que foi reativada no final do governo LULA sem os direitos dos antigos acionistas).

Além de tudo isso, Marinor anda visitando atos em defesa de concursados públicos no Pará, em defesa dos funcionáriso públicos federais, contra a usina de Belo Monte, e já anda pensando em projetos de lei, e várias audiências públicas.

Tudo isso e muito mais, que não citei aqui, em apenas 17 dias de mandato - é ou não é uma senadora que o Pará precisava?

Força e coragem Marinor!

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Programação de recepção dos novos calouros da UFPA está definida


Ingressar no ensino superior é uma experiência marcante na vida de qualquer pessoa. Cerca de seis mil novos alunos começam essa nova fase sendo bem recebidos e informados sobre o novo universo que os aguarda. Para receber os calouros de 2011 da Universidade Federal do Pará (UFPA), uma programação conjunta foi organizada pelas Pró-Reitorias e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Com o tema “Meio Ambiente e Responsabilidade Social”, a programação vai de 1º a 4 de março, com Aula Magna, shows, apresentações artístico-culturais e visita guiada pelo Campus. Todas as ações foram definidas por meio de reuniões entre a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e os representantes de Centros Acadêmicos (CA) e DCE.

Aula Magna – A “Calourada”, no dia 1º de março, começa no Centro de Eventos da UFPA, com a apresentação da Orquestra de Música Latina da Escola de Música da UFPA (EMUFPA). Em seguida, terá início a Aula Magna com a presença do reitor Carlos Maneschy, dos pró-reitores e do professor Armando Mendes, como convidado. Além de ter sido pró-reitor e responsável pela fundação do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (NAEA), Mendes é uma das grandes personalidades da região e possui uma bibliografia de alta relevância local, além de várias teses ligadas à área do meio ambiente.

Para dar boas-vindas e festejar uma das épocas mais animadas do ano, o Eco Carnaval do Kaveira vai fazer um cortejo saindo do Centro de Eventos e indo até o Restaurante Universitário (RU).

Solidariedade – A responsabilidade social está no tema da recepção dos calouros e também nas ações. Este ano, o conhecido trote solidário se mantém na doação, no dia da aula inaugural, com um quilo de alimento não perecível. Os calouros que fizerem doações receberão o kit calouro, com mochila, camisa e livreto de orientação acadêmica.

Caminhada - A programação do segundo dia começa às 15h, com a Caminhada dos Calouros realizada pelos alunos do Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura Popular, Arte e Lazer (Lacor), em parceria com o Projeto de Extensão Visita Campus, ligado à Faculdade de Turismo. O objetivo é promover um momento de lazer, acolhimento e integração, assim como apresentar a cidade universitária para os novos alunos. A concentração acontece em frente à sede do Programa de Pobreza e Meio Ambiente (Poema).

A caminhada irá apresentar os diversos espaços da UFPA e terá animação de um carro-som, com a presença da bateria da Escola de Samba Xodó da Nega. Às 17h, os caminhantes serão recepcionados no Espaço Vadião pelos grupos Bem Chorado e Pimentas Inflamáveis. Na Capela Ecumênica, haverá a performance de Maria Borges, com Matinta, e um DJ. No dia seguinte, 3 de março, a capela também recebe uma programação musical com bandas, a partir das 17h.

Programação Musical - O Espaço Cultural do Vadião e a Capela Universitária terão programação do dia 2 ao dia 4, sempre às 17h. Sendo um espaço de uso acadêmico, alunos da Universidade fazem apresentações para receber os calouros. Bandas da Escola de Música da UFPA, além de bandas convidadas, prometem colocar o público para dançar com repertório variado, que vai do rock ao ritmo de carnaval, do samba e do chorinho, além do primeiro forró universitário do ano.

Cinema – O recém-criado Curso de Graduação em Cinema realiza uma programação em parceria com a Associação de Críticos de Cinema do Pará, dentro do Projeto Cine Guamá. Por meio do Projeto Forma Cine, que pretende realizar uma formação dos movimentos sociais do bairro os quais integram o coletivo Resistência Guamazônica, haverá exibição de filmes.

Confira aqui a programação completa.

Assessoria de Comunicação da UFPA

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MARINOR E EDMILSON PARTICIPAM DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DO SINTEPP

"A defesa da educação pública é uma
das prioridades do nosso mandato"
A senadora Marinor Brito (PSOL) e o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) participaram nesta sexta, (11), do Conselho Estadual de Representantes do SINTEPP, instância intermediária e deliberativa da categoria, que contou com participação aproximadamente de 120 delegadas e delegados de todas as regiões do Pará, para discutir e deliberar sobre a campanha salarial 2011 e imposto sindical, dentre outros temas importantes.


Deputado Edmilson Rodrigues (PSOL)

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) falou da importância do SINTEPP para a luta dos trabalhadores do Pará e também o quanto é necessário organizar a categoria para o enfrentamento das lutas do próximo período.
Edmilson Rodrigues, ressaltou a importância dos lutadores do povo, e fez referência ao ex-deputado estadual e advogado de posseiros no sul do Pará, Paulo Fonteles, que se estivesse vivo, completaria no dia de hoje, 11/02/2011, 62 anos, mas foi covardemente assassinado em 11 de junho de 1987 por pistoleiros a mando de latifundiários.

A senadora Marinor Brito (PSOL), também presente ao evento, agradeceu à categoria e disse que sua atuação como senadora será uma importante ferramenta de luta à disposição dos trabalhadores na defesa da educação pública de qualidade. “Agradeço ao povo do Pará e em especial aos trabalhadores da educação pelos mais de 720 mil votos ‘Ficha Limpa’ que muito me honram e podem ter certeza que no senado já pautei a discussão sobre a melhoria da educação pública de qualidade e em todos os níveis”, finalizou.

Foto: Assessoria de Imprensa / Senadora Marinor Brito (PSOL).

MARINOR E EDMILSON REAFIRMAM PARCERIA PARA PROTEGER CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Irmã Henriqueta, senadora Marinor Brito
e deputado Edmilson Rodrigues
A senadora Marinor Brito (PSOL) e o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) estiveram na manhã desta sexta, (11) em audiência com a coordenadora regional da Comissão de Justiça e Paz (CJP) do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), irmã Henriqueta Cavalcante para tratar de agenda conjunta e de continuidade ao trabalho desenvolvido pelos parlamentares do PSOL em proteção a crianças e adolescentes e contra o tráfico de seres humanos no Pará.

Na audiência, a senadora Marinor Brito e o deputado Edmilson Rodrigues reafirmaram o compromisso com a manutenção e o fortalecimento da rede de proteção à crianças e adolescentes do Pará: “Para nós do PSOL é um compromisso de vida e de luta proteger nossas crianças e jovens e não mediremos esforços para fortalecer ações que venham aprofundar essa parceria com a CNBB”, disse a senadora.

Foto: Assessoria de Imprensa/CNBB.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

VER-O-PESO EM PÉ DE GUERRA COM A PREFEITURA

Ver-O-Peso: Cartão Postal no Governo do Povo (1997-2004)
Trabalhadores da feira do Ver-o-Peso fecharam, na manhã deste sábado, (05) a avenida Boulevard Castinho França, na altura do Solar da Beira, em protesto contra a violência dos fiscais da SECON, que desde o início da semana, por ordem do prefeito Duciomar Costa (PTB) vêm destratando os feirantes. “É um absurdo a forma como eles estão fazendo a retirada dos ambulantes. Sem nenhum diálogo, queremos mais humanidade, dignidade e respeito. A negociação tem que ser de outra forma, com diálogo é que a gente vai chegar num acordo", disse, Rai Moraes, presidente da Associação dos Ambulantes do Centro Comercial.

Foi durante a gestão do ex-prefeito Edmilson Rodrigues(1997-2004), hoje deputado estadual (PSOL-PA), que a partir de uma ação que teve como base o diálogo permante, amplo e democrático com os feirantes que o complexo de feiras do Ver-o-Peso foi completamente recuperado com a modernização e padronização de barracas, ordenamento do trabalho informal, instalação de equipamentos urbanos e treinamento especializado aos trabalhadores que desenvolvem suas atividades comerciais, além de instalação de banheiros e posto da guarda municipal.


Os protestos da manhã de hoje tiveram início com a morte da ambulante Tereza Azevedo de Castro, de 56 anos, que teria sido empurrada por agentes da SECON em uma ação no Ver-o-Peso, esta semana. Segundo Rai Moraes, por causa do ocorrido, ela teve um ataque cardíaco e veio a falecer. "A culpa é da Prefeitura e eles sabem disso tanto que se comprometeram em pagar o enterro", conta o presidente da associação. Ele conta ainda que ficou agendado para a próxima quarta-feira, 9, uma reunião na Prefeitura.